Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em junho o índice de volume de negócios no comércio a retalho tinha registado uma variação homóloga de 5,1% e os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário tinham apresentado taxas de variação de 3,6%, 6,5% e 1,2%, pela mesma ordem.
O abrandamento da variação homóloga das vendas no comércio traduz, de acordo com o INE, “evoluções distintas nos agrupamentos considerados”: se o agrupamento de produtos não alimentares acelerou 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, para uma variação homóloga de 6,4% em julho, o índice do agrupamento de produtos alimentares abrandou 2,9 p.p., passando de 3,8% para 0,9%.
Comparando com o mês anterior, o índice de volume de negócios no comércio a retalho registou um decréscimo de 0,6% (variação de 1,9% no mês anterior).
Em termos nominais, o índice agregado aumentou 4,2% em julho (5,2% no mês precedente), sendo que as variações dos índices dos agrupamentos produtos alimentares e produtos não alimentares situaram-se, respetivamente, em 1,2% e em 6,7% (3,8% e 6,4% no mês anterior).
Em julho, a taxa de variação mensal do índice de emprego foi 1,7%, idêntica à observada no mesmo período de 2016, enquanto o índice de remunerações registou um decréscimo de 5,1% face ao mês anterior (variação de -4,0% em julho de 2016) e o índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos de calendário, variou 0,7% (0,6% no mesmo mês do ano anterior).
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