Maduro anunciou “um novo sistema de fixação de preços, acordados por todos os setores produtivos e distributivos e com os consumidores”, com o qual se vai decidir por que valor se podem vender alimentos como o leite, a mortadela, o pão, o peixe, a massa, o frango, o azeite e outros produtos, como o sabão.
O Presidente da Venezuela revelou perante a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) que este novo plano económico, cujo cumprimento será supervisionado “nas ruas” para evitar que os comerciantes contornem os novos controlos de preços, como fazem com os existentes, para “acumular riqueza” à custa “do povo”.
“Nunca o Governo revolucionário vai adotar políticas para deixar o povo órfão, decretar processos de liberalização de preços, e que seja o mercado a impor ao povo os seus preços demoníacos e especulativos. Não, nunca o farei”, disse Maduro, que considera “esgotados” os mecanismos utilizados até agora para fixar preços.
Maduro assegurou que esta é a única maneira de o país superar a crise económica que atravessa, pela qual responsabilizou os comerciantes que inflacionam os preços “1000%” para enriquecerem.
O Presidente venezuelano encarregou a Comissão de Economia de implementar este processo.
A Venezuela já adotou vários sistemas de controlo de preços, que foram criticados por economistas, que consideram que estes apenas fazem surgir redes de tráfico de alimentos e produtos básicos.
Comentários