Entre janeiro e maio, o montante total resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) oriundo da China foi de 65,5 milhões de euros, num total de 119 vistos ‘gold’ atribuídos, menos 32% face ao mesmo período de 2019.
Nos primeiros cinco meses do ano passado, o investimento chinês captado através deste instrumento tinha sido de 97 milhões de euros, num total de 173 vistos ‘dourados’.
Também o investimento proveniente do Brasil registou uma quebra, na ordem dos 34%, para 41,6 milhões de euros, num total de 62 ARI. Um ano antes, o investimento era de 63 milhões de euros, tendo sido concedidos 87 vistos.
A mesma tendência seguiu o investimento de origem turca, que no final de maio ascendia a 18,8 milhões de euros (38 ARI), menos 21,6% do que os 24 milhões de euros (46 vistos ‘gold’) registados entre janeiro e maio de 2019.
Ainda no ‘top’ cinco de investimento por nacionalidades este ano constam a Rússia, com 21,1 milhões de euros (33 ARI), e Índia, com 15 milhões de euros (33 ARI).
Estes dois países substituem os Estados Unidos e África do Sul, que em igual período do ano passado totalizaram 13,4 milhões (21 ARI) e 10,5 milhões de euros (21 ARI), respetivamente.
O investimento captado através dos vistos ‘gold’ quase triplicou (192%) em maio, face ao mês homólogo de 2019, para 146 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do SEF.
No mês passado, o investimento total resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) atingiu 146.168.473,40 euros, o que representa um aumento de 192% face aos 50 milhões de euros registados em maio de 2019.
Maio registou o valor mensal mais alto de investimento captado desde março de 2017, quando foram angariados 192,4 milhões de euros em ARI. Relativamente a abril (28 milhões de euros), o investimento captado mais do que quintuplicou (421%).
Em mais de sete anos — o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado até maio totaliza 5.286.156.889,96 euros.
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