
"Este domingo, 30 de março, o Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros e o Parque e Palácio de Monserrate, que estiveram encerrados devido à passagem da depressão Martinho e aos seus efeitos, reabrem ao público, embora de forma condicionada", lê-se na nota da gestora dos espaços, a Parques de Sintra -- Monte da Lusa.
As autoridades consideraram que "se encontram restabelecidas condições de segurança para a reabertura de algumas estradas de acesso aos principais monumentos localizados na serra de Sintra", no distrito de Lisboa.
Contudo, "permanecerão encerrados o Convento dos Capuchos, o Chalet da Condessa d'Edla e o Santuário da Peninha, até que as condições de segurança estejam restabelecidas no perímetro florestal na serra de Sintra", indica a empresa de capitais públicos.
Também o Parque da Pena permanecerá encerrado, sendo apenas possível percorrer o trajeto mais curto, entre a entrada principal do parque e o Palácio da Pena.
Assim, o serviço opcional de transporte disponível neste circuito interior do parque voltará também a funcionar, como habitualmente.
Quanto ao Castelo dos Mouros, "reabrirá de forma condicionada, estando a visita ao interior das muralhas limitada à Praça de Armas".
Relativamente aos acessos pedonais a este monumento, o Caminho de Santa Maria permanecerá encerrado, para permitir que os trabalhos de limpeza em curso possam continuar a desenvolver-se em segurança. Já o percurso da Vila Sassetti será reaberto, voltando a permitir a circulação pedonal entre o centro histórico de Sintra e o Castelo dos Mouros e o Parque da Pena.
No Parque e Palácio de Monserrate, existirão igualmente limitações à circulação em alguns caminhos do parque.
A Parques de Sintra reitera os apelos da Proteção Civil "de especial precaução em toda esta zona e de respeito pelo dispositivo de condicionamento da circulação nas vias que se encontram encerradas por motivos de segurança".
Foram realizados "intensos trabalhos" de remoção de árvores e ramos caídos nas propriedades sob sua gestão, após o temporal dos passados dias 19 e 20 de março.
Num comunicado anterior em que anunciou o encerramento dos monumentos, a empresa referia: "Da avaliação realizada nos últimos dias, pela Parques de Sintra, concluiu-se que os danos provocados por esta depressão, agravados pela saturação prévia dos solos, não permitirão o acesso normal à área nas próximas semanas."
ATR (LFS) // ROC
Lusa/Fim
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