Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,59% para 398,63 pontos.

As bolsas de Paris e Frankfurt avançavam 0,66% e 0,57%, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 1,17% e 0,61%.

Londres era a exceção, já que caía 0,39%.

Depois de abrir a subir, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e às 09:00, o principal índice, o PSI, estava a avançar 0,14% para 5.499,67 pontos.

As bolsas europeias seguiam a tendência de alta de sexta-feira em Wall Street, sustentada pela possibilidade de que a Reserva Federal dos EUA (Fed) modere a política monetária.

Hoje foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3,9% no terceiro trimestre e que o comércio externo do país asiático aumentou 8,3% em setembro.

Apesar destes indicadores, a bolsa de Xangai caiu mais de 2%, enquanto a de Hong Kong se afundou quase 6% para novos mínimos em 13 anos, depois do fim do XX Congresso do Partido Comunista da China (PCCh).

Analistas citados pela Efe explicam que as quedas na China ocorrem depois do final do Congresso do Partido Comunista e perante "a convicção de um controlo férreo do Governo por parte de Xi Jinping".

Os analistas também sublinham que a política zero covid não será abrandada e consideram que são "más notícias para o ciclo económico global e para as cadeias de produção".

Além dos indicadores da China, a agenda macroeconómica inclui hoje a publicação dos PMI (Purchasing Managers' Index) de outubro a nível global tanto na zona euro como nos EUA.

O mercado também está pendente da crise política no Reino Unido, onde a libra sobe para 1,135 dólares.

Na Europa, os juros da dívida da Alemanha a 10 anos baixavam para 2,343%.

Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a subir 2,47% para 31.082,56 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,31% para 10.859,72 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em baixa, abaixo da paridade desde 20 de setembro, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9850 dólares, contra 0,9862 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 92,83 dólares, contra 93,50 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).

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