Entre as propostas constam a redução de 2% da tributação em todos os escalões do imposto e, no caso de jovens com menos de 30 anos, a isenção total, ainda que sujeita a um limite relativamente aos rendimentos auferidos.

A terceira medida apontada por Nuno Melo - que falava na sessão de encerramento da Escola de Quadros do CDS-PP sobre a Europa, no Centro de Congressos de Aveiro - foi a dedução à coleta do aumento das taxas de juro, ou seja, compensando no IRS a pagar o que os contribuintes suportaram a mais com a subida das taxas de juro.

Por último, o partido, atualmente sem representação parlamentar, propôs uma majoração de 0,3% por cada filho no denominado IRS Familiar.

Além do Orçamento do Estado para o próximo ano -- cuja proposta o Governo vai entregar na terça-feira no parlamento -, Nuno Melo abordou a construção europeia para deixar um desafio a todos os partidos políticos e ao próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

"Desafio os partidos com assento na Assembleia da República e alerto o Presidente da República para que nenhum modelo federalista da Europa seja aceite sem auscultar o povo português em referendo", disse.

O líder do CDS diz que o alargamento da União Europeia está a ser gerido numa base emocional, quando os critérios devem ser iguais para todos e deve haver prudência, sobretudo com o que são os interesses estratégicos nacionais.

"Não aceitamos que os alargamentos impliquem a redução da representação nacional no Parlamento Europeu e de comissários europeus", disse, acrescentando que o CDS-PP não aceita também o fim do direito de veto.

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