No 'site' da transportadora, a CP - Comboios de Portugal lembra que "por motivo de greves convocadas [...] preveem-se fortes perturbações na circulação, com especial impacto entre os dias 07 e 13 de maio".

De acordo com a CP, "uma vez que não foram definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico Social, a CP não garante a circulação de comboios sobretudo nos dias 07, 08 e 09 de maio".

Segundo fonte oficial da CP, até as 19:00 de hoje, não tinha circulado nenhum comboio.

O Tribunal Arbitral explicou hoje que não decretou serviços mínimos nas greves na CP que se prolongam até 14 de maio, porque a empresa alertou que uma circulação de 15% não garantia a segurança física dos passageiros.

A greve de quarta-feira e quinta-feira foi convocada pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).

A esta paralisação junta-se a que foi convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) e a convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).

 

 

ALN (MES/DD) // JNM

Lusa/Fim