"O e-visa será uma medida de grande impacto na economia, pois o turismo possui uma grande capacidade de geração de divisas tendo em conta a sua característica de prestação de serviço e promoção da captação de receitas provenientes do fluxo turístico", disse a ministra da Cultura e Turismo, Edelvina Materrula, que falava hoje na assinatura do memorando de entendimento entre os ministérios da Cultura, do Interior e da Terra e Ambiente.

A cooperação interministerial vai realizar um estudo de viabilidade técnica para aferir o sistema de e-visa mais adequado e sustentável e posteriormente desenhar, instalar e testá-lo conforme as opções viáveis indicadas pelo estudo.

De acordo com a ministra, o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo 2016-2025 prevê que o país se torne um dos destinos turístico mais vibrantes, dinâmico e exótico de África.

"O e-visa tem como objetivo melhorar o acesso, a promoção e o interesse pelo destino Moçambique, incrementar o fluxo turístico e atrair investidores", disse Edelvina Materrula.

O visto eletrónico tem as vantagens de reduzir o tempo, poupança de custos, retorno de visitantes, receitas e emprego, assim como melhor segurança na tramitação dos processos e autorização dos vistos.

O projecto eserá implementado com o apoio da Mozbio 2, do Fundo da Biodiversidade, que tem como uma das componentes contribuir para melhoria do ambiente de negócio e o aumento do turismo no país através do desenvolvimento e testagem de um sistema de e-visa.

O Ministério do Interior, através do Serviço Nacional de Migração, será responsável pela administração, gestão e fiscalização do movimento migratório nas fronteiras nacionais, incluindo o ato de conferir a legalidade da permanência de cidadãos estrangeiros no país.

Por seu turno, Ministério da Terra e Ambiente, responsável pela Administração Nacional das Áreas de Conservação, fará a promoção das áreas de conservação, sendo o turismo baseado na natureza uma das intervenções importantes nesta perspetiva.

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