O indicador é medido através de uma pontuação obtida a partir de inquéritos à população e no primeiro trimestre deste ano registou 16 pontos, valor que não era alcançado desde o final de 2019, antes de a pandemia de covid-19 quase paralisar o mundo.

"Este resultado justifica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira e a evolução económica do país, nos últimos 12 meses", explicou o INE no boletim sobre o Inquérito de Conjuntura às Famílias.

Os inquiridos têm também uma perspetiva positiva para os próximos 12 meses.

Noutra área do inquérito, a maior parte, 88,1%, considerou que a atual situação económica do país não permite poupar dinheiro -- sensivelmente a mesma percentagem que no trimestre homólogo, 90,1%.

Cresceu também a percentagem de inquiridos com "certeza absoluta" de que não vão comprar carro (94,3%) ou comprar ou construir casa (83,7%) nos próximos dois anos.

O inquérito de conjuntura ao consumidor é um instrumento de análise e interpretação da evolução da atividade económica no curto prazo. 

As perguntas são de caráter qualitativo e refletem as opiniões das famílias nos municípios da Praia (capital), Santa Catarina, São Vicente e Sal.

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