A medida que autorizava a entrada em Macau para trabalhadores não residentes filipinos, anunciada em 14 de abril, destinava-se a trabalhadores domésticos que cuidassem de idosos com 65 ou mais anos, crianças até 12 anos, doentes ou pessoas com necessidades especiais.

A partir de 23 de maio, a terceira fase do "programa-piloto de isenção de entrada limitada de trabalhadores não residentes estrangeiros de nacionalidade filipina para trabalho doméstico" deixa de impor restrições quanto aos "indivíduos objeto de cuidados", indicou, em comunicado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

"Os restantes requisitos mantêm-se inalterados", nomeadamente, a obrigatoriedade de vacinação de pelo menos duas doses, tomadas há mais de 14 dias antes de entrar em Macau, e uma quarentena de 14 dias num hotel a ser paga pelos empregadores.

O programa-piloto abrangia também profissionais estrangeiros para a área do ensino, incluindo professores portugueses.

Macau, que apenas registou 82 casos desde o início da pandemia, tem mantido fortes restrições fronteiriças desde o início de 2020, proibindo a entrada de estrangeiros, numa aposta na política de 'zero casos' de covid-19, tal como acontece na China.

A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China.

EJ (JMC/CAD) // VM

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