"Os órgãos eleitorais registaram, até ao momento, 20.311 observadores nacionais e 80 observadores internacionais", disse Regina Matsinhe, porta-voz do STAE, durante uma conferência de imprensa em Maputo.

A porta-voz avançou ainda que foram credenciados também 866 jornalistas nacionais e dois internacionais para acompanhar o processo eleitoral.

Segundo o STAE, foram contratados 47.495 membros das assembleias de voto, que deverão assistir às 6.785 mesas em todo o país, compostas, cada uma, por sete elementos, entre os quais um presidente, um vice-presidente, um secretário e quatro escrutinadores.

Dos escrutinadores, três são provenientes dos partidos políticos com assento na Assembleia da República, nomeadamente a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), acrescentou Regina Matsinhe.

O órgão eleitoral moçambicano saudou ainda os concorrentes às eleições autárquicas e simpatizantes pela forma ordeira e pacífica com que decorreu a campanha eleitoral, entre 26 de setembro e 08 de outubro, lamentando, no entanto, as ocorrências negativas registadas.

Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos terminaram no domingo a campanha para as sextas autárquicas moçambicanas, por entre apelos a um processo pacífico.

Os eleitores moçambicanos vão escolher na quarta-feira 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

Segundo dados anteriores da Comissão Nacional de Eleições, mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar em todo o país nesta eleição autárquica.

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