
Ao final da tarde, os apoiantes da AD (coligação PSD/CDS-PP) iniciaram os contactos com a população no tribunal em vez de começar no Templo de Diana, como estava previamente agendado.
Segundo a direção de campanha da AD, este reajuste foi falado com o PS para que cada comitiva pudesse fazer a sua arruada e respetivo comício em Évora no mesmo dia à mesma hora.
Quase no final dos contactos de rua, que duraram pouco mais de meia hora, Luís Montenegro e o cabeça de lista por Évora, Francisco Figueira, entraram num café para uma pausa, e o também primeiro-ministro foi questionado sobre o tema.
"Não sei se o percurso é igual, parecia que havia uma parte que era. Se nos cruzássemos era normal, se não nos cruzássemos também era... ", desvalorizou.
Questionado o que diria ao secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, se se tivessem cruzado em Évora, respondeu: "Diria boa campanha, que é aquilo que tenho dito e que desejamos todos uns aos outros".
Numa arruada muito confusa, como é habitual nas ruas apertadas de Évora, Montenegro foi sendo questionado pelas televisões, primeiro sobre quem provocou as eleições.
"Quem derrubou o Governo foram as oposições", respondeu.
Mais à frente, um outro canal questionou-o se Évora é um terreno difícil, com Montenegro a contrapor que a AD está "muito otimista em todo o lado".
"Não há terrenos fáceis nem difíceis, onde há uma pessoa é nossa obrigação lutar pela sua confiança", afirmou.
Em 2024, a AD elegeu um dos três deputados do círculo de Évora, atrás do PS e um pouco acima da votação do Chega.
SMA/PMF // JPS
Lusa/fim
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