
"O direito internacional estipula que a reação deve ser proporcional. Os civis devem ser tidos em conta, e o direito humanitário é muito claro a este respeito. Penso que este limite foi largamente ultrapassado", afirmou Jonas Gahr Støre à rádio pública NRK.
"Cerca de metade dos milhares de pessoas mortas são crianças", afirmou.
Israel "tem o direito de se defender e reconheço que é muito difícil defender-se de ataques provenientes de uma área tão densamente povoada como Gaza", acrescentou. "Continuam a ser disparados foguetes de Gaza para Israel, e nós condenamos isso", frisou o primeiro-ministro norueguês.
Ao contrário dos seus vizinhos nórdicos, que se abstiveram, a Noruega votou na sexta-feira a favor da resolução não vinculativa das Nações Unidas que "apela a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada, que conduza à cessação das hostilidades".
A resolução recebeu 120 votos a favor, incluindo França e Espanha, 14 contra, incluindo Israel e os Estados Unidos, e 45 abstenções, entre os 193 membros da ONU em Nova Iorque.
CP // JPS
Lusa
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