No documento, a central sindical sublinha que é "necessário aumentar os salários para fazer face ao aumento do custo de vida", bem como "para garantir que os trabalhadores recebem uma parte equitativa dos ganhos de produtividade".

Por isso, considera que é "fundamental que através da negociação coletiva se consiga alcançar um aumento salarial generalizado", defendendo um "aumento mínimo dos salários, para os setores privado e público de 4,7%", lê-se na Política Reivindicativa 2024/2025, que foi hoje aprovada por unanimidade pelo secretariado nacional da UGT.

Este é, aliás, o referencial que consta no acordo tripartido de valorização salarial e crescimento económico assinado em sede de Concertação Social e no qual a UGT foi um dos subscritores.

Quanto ao salário mínimo nacional, a UGT defende uma atualização dos atuais 820 euros para "870 euros em 2025, tal como previsto no acordo acima mencionado, bem como "manter ou mesmo antecipar, a trajetória de crescimento do salário mínimo nacional, melhorando assim a condição dos trabalhadores com rendimentos mais baixos", lê-se.

JMF // MSF

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