
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 1,69%, o tecnológico Nasdaq recuou 2,20% e o alargado S&P500 baixou 1,71%.
"Um conjunto de elementos pesou sobre o mercado", com "algumas estatísticas a saírem inferiores ao que se esperava", comentou Tom Cahill, da Ventura Wealth Management, em declarações à AFP.
Em particular, foi mal recebida a estimativa final da Universidade do Michigan sobre a confiança dos consumidores, que se degradou nitidamente em fevereiro, "em grande parte devido ao receio com uma subida iminente dos preços", em resultado da subida das taxas alfandegárias.
O índice que avalia esta confiança recuou para 64,7 dos 71,7 de janeiro, uma quebra de 10% em termos mensais e quase 16% em termos homólogos.
E a estimativa preliminar (67,8), divulgada em 07 de fevereiro, já tinha deprimido os investidores.
Para mais, esta estatística saiu um dia depois da divulgação dos resultados da cadeia de distribuição Walmart, que avançou, de forma voluntária, previsões "prudentes", depois de ter apresentado resultados acima do esperado.
Esta cadeia é considerada pelos investidores como um indicador das despesas de consumo das famílias.
Ainda nos indicadores, também os números da venda de casas em segunda mão, em janeiro, saíram em baixa e mais do que previsto.
No início de 2025, "pensava-se que o crescimento económico poderia arrefecer e começa-se a ver alguma deceção nos dados económicos", comentou Cahill.
Por outro lado, os operadores bolsistas estão a inquietar-se com o impacto do despedimento de milhares de funcionários no quadro da campanha do departamento chefiado por Elon Musk, dito de Eficácia Governamental.
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