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Afeganistão: o que acontecerá depois de os holofotes se apagarem?
Depois do mediatismo, o Afeganistão poderá cair no esquecimento e no abandono. A escuridão nesse caso será tão grande quanto o for a indiferença. Esse é agora o maior perigo. O de não aprendermos com os 20 anos pouco mais que falhados de uma intervenção internacional e o de não acolhermos quem sofrepor Pedro Neto -
Uma vacina que nasce para todos: com grandes esperanças vêm grandes responsabilidades
“Vacina” é, sem dúvida, a palavra do momento. Neste fim de semana, teve início em Portugal aquele que se espera ser um dos processos mais desafiantes da história recente da humanidade. Foi um dia que ficará para a história e será relembrado pelas gerações futuras. Mas se em Portugal e na Europa estepor Paulo Fontes -
Quando a Europa afinal não é um porto seguro
O sonho de uma vida melhor fez com que três jovens embarcassem numa jornada de perigo. Para trás, deixaram casa, família e amigos. Pelo meio, lançaram-se ao Mediterrâneo com mais 108 pessoas. O barco em que seguiam acabou resgatado, mas o destino que lhes queriam dar era, outra vez, a Líbia dilacera -
Quando a arte tem mais poder do que um exército
A poesia satírica de Paing Phyo Min levou-o à cadeia. O jovem foi condenado a seis anos de prisão, por ter criticado o exército do Myanmar. Sim, o país de Aung San Suu Kyi, Nobel da Paz e atual conselheira de Estado. -
Jani Silva. A ativista que protege a Amazónia também precisa de proteção
A Colômbia é o país mais perigoso do mundo para os defensores de direitos humanos. Jani Silva, ativista ambiental, sabe disso como ninguém. “Às vezes, nem consigo dormir, a pensar no que me pode acontecer”. Mas a Amazónia, o lugar encantado de onde nunca saiu, não a deixa desistir porque “há que con -
Germain Rukuki cometeu o crime de defender os direitos humanos
O pesadelo de Germain Rukuki começou há três anos. Dezenas de agentes da polícia entraram em sua casa, pela calada da noite, levando-o para interrogatório. A mulher, grávida do terceiro filho, também foi ouvida. Ele acabou condenado a 32 anos de prisão, ela teve de fugir para garantir a segurança da -
A luta pela liberdade atirou Nassima para a prisão
O preço da liberdade na Arábia Saudita pode ser demasiado alto. Que o diga quem lutou pelo direito de as mulheres poderem conduzir um carro. Apesar de a proibição já ter sido suspensa, várias ativistas continuam atrás das grades. Nassima al-Sada é uma delas. -
Que em 2020 não percamos o rumo da nossa humanidade
No ano passado, a sociedade civil tomou as ruas e fez ouvir a sua voz. Liderou movimentos por um mundo mais justo e mais centrado em direitos para todas as pessoas. Em 2020, temos também essa possibilidade. Com menos ativismo de rua, a mudança continua nas nossas mãos – agora à distância de um “cliqpor Paulo Fontes -
Numa universidade onde não podes ser tu
Há uma universidade que podia ser como qualquer outra universidade no mundo: um lugar de conhecimento e partilha, onde a liberdade de pensar, debater, criticar e aprender está acima de tudo. No entanto, a história que queremos contar não se escreve com este argumento e os capítulos estão repletos de