Mariupol resiste
O ultimato. A Rússia apelou hoje à rendição das forças ucranianas em Mariupol, cidade cercada no leste do país, a partir das 06:00 (04:00 em Lisboa), comprometendo-se a poupar as vidas de quem depuser as armas.
“A todos aqueles que depuserem as armas é garantido que pouparemos a vida”, garantiu o chefe do Centro de Controlo de Defesa russo, coronel general Mikhail Mizintsev, de acordo com a agência de notícias oficial russa Tass.
Mas a luta por Mariupol será, de acordo com o lado ucraniano, “até ao fim”. Os militares estão, segundo o primeiro-ministro, a ignorar o ultimato da Rússia .
“Não, a cidade não caiu. As nossas forças militares, os nossos soldados ainda lá estão. Eles vão lutar até ao fim. Enquanto falo, eles ainda estão em Mariupol”, afirmou hoje Denys Shmygal.
Num discurso à nação, no sábado à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu que “a situação em Mariupol continua tão grave quanto possível, simplesmente desumana” e culpou a Rússia por “continuar deliberadamente a destruir cidades”.
Zelensky deixou ainda claro que as conversações de paz terminariam caso as tropas ucranianas em Mariupol fossem mortas.
Depois de o exército ucraniano ter anunciado, a 11 de abril, que se preparava para uma "batalha final" nesta cidade, o presidente da Ucrânia reconheceu que se trata de uma "situação muito difícil". "Os nossos soldados estão cercados e, apesar de tudo, continuam a defender-se", disse.
Situada no mar de Azov, Mariupol é um dos principais objetivos dos russos no esforço para obter controlo total da região de Donbass e formar um corredor terrestre, no leste da Ucrânia, a partir da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
De acordo com o município, pelo menos 20.000 civis morreram nesta cidade desde o início da invasão russa.
Numa entrevista transmitida hoje CNN Internacional, Zelensky descartou a possibilidade de deixar Moscovo assumir o controlo da região de Donbass e parte da Ucrânia oriental.
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