As queixas por partilha não consentida de imagens de cariz sexual têm vindo a aumentar. Contudo, ainda há muitas pessoas que não sabem que podem denunciar o sucedido — ou que não o fazem por receio. Em Portugal, a divulgação de "nudes" ainda não é crime por si só, mas o Parlamento vai debater o tema
São vários os casos, associados a diferentes modalidades, de situações de violência em contexto desportivo acompanhadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), tanto homens como mulheres, atletas amadores e profissionais, confirmou hoje a instituição.
A possível inclusão de chamadas para linhas de apoio nas faturas detalhadas dos operadores de telecomunicações, conforme consta na proposta de lei do Governo, pode deixar as vítimas mais vulneráveis, considera a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV).
Cem pessoas recorreram à APAV em 2021 na sequência de 56 crimes de homicídio, um apoio que já chegou a 823 pessoas desde que foi criada a rede para familiares e Amigos de vítimas de homicídio em 2013.
Quase duas em cada 10 das 824 pessoas entrevistadas para um barómetro da APAV admitiu ter sido vítima de assédio sexual no local de trabalho, mas a maioria não denunciou, havendo quem tenha sido despedido depois de se queixar.
A APAV recebeu mais de 10 mil queixas por crimes e violência contra idosos entre 2013 e 2020, tendo atingido em 2020 o número mais alto de processos abertos, maioritariamente por crimes de violência doméstica.
A pandemia de covid-19 "aumentou a severidade" dos casos de violência doméstica nos Açores, região com uma elevada taxa de incidência destas situações que podem estar relacionadas com "resquícios bastante acentuados de uma sociedade patriarcal", segundo especialistas.
Quase 1.600 crianças alvo de violência sexual foram ajudadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) nos últimos cinco anos, sobretudo raparigas entre os 08 e os 17 anos, na maior parte vítimas de abuso sexual.
O uso prolongado da internet, tanto no ensino à distância como para falar com os amigos, deixou as crianças e jovens mais expostos a crimes sexuais online e a agressores que aproveitaram a menor supervisão parental, denunciou a APAV.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma campanha sobre os procedimentos habituais nos Censos e com conselhos para alertar e prevenir eventuais práticas criminosas que podem acontecer durante este período.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apoiou no ano passado mais de 13.000 vítimas diretas de mais de 19.600 crimes e outras formas de violência e recebeu uma média de 38 chamadas por dia.
Os pedidos de ajuda à Linha Internet Segura da APAV, para apoio a vítimas de cibercrime e denúncia de conteúdos ilegais, aumentaram 575,49% entre 2019 e 2020, com um pico de telefonemas em março do ano passado.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) recebeu quase 700 denúncias de casos de violência durante o primeiro período de confinamento, entre março e maio do ano passado, na maioria casos de violência doméstica.
O projeto @DesculpasparaLer lançou dia 25 de novembro, para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, a iniciativa “7 Dias Strong”.
A APAV propõe a criação de Comissões para Pessoas Adultas em Situação de Vulnerabilidade, a funcionar num modelo semelhante ao das comissões de proteção de crianças e jovens, de “intervenção mínima”, mas de defesa efetiva dos seus direitos.
As queixas por violência doméstica às autoridades policiais caíram quase 10% no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo de 2019 e os femicídios registaram uma quebra de 60% no mesmo período, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Um confinamento muito vigiado, com todos os vizinhos em casa, pode explicar que não se tenha assistido a uma escalada da violência doméstica no período de emergência, admite a APAV, que já nota um regresso à normalidade.
A APAV entende que uma criança deve ser considerada vítima de violência doméstica quando é exposta ao crime e não apenas quando é o destinatário principal da violência exercida, mas criar um estatuto autónomo não é necessariamente a solução.
As queixas por violência doméstica não aumentaram junto da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) no período de confinamento, mas o presidente da instituição acredita que se vive uma “tranquilidade aparente” e que os números vão aumentar.
Com o objetivo de dar a voz a quem se vê silenciado, a Altice, em parceria com a APAV, GNR e PSP, lançou uma nova campanha de sensibilização contra a violência doméstica.
Um barómetro sobre as perceções dos portugueses sobre cibersegurança revelam que 80% dos inquiridos não confiam no Estado para garantir a privacidade dos seus dados pessoais e a maioria crê num risco crescente de ser vítima de cibercrime.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) acompanhou em 2019 mais de 11 mil vítimas de crime, oriundas de 273 concelhos do país, dos 308 existentes, segundo o relatório anual hoje divulgado. No que diz respeito a menores, chegaram à APAV em 2019 em média quatro vitimas por dia, 28 por semana.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) abriu hoje um centro temporário de acolhimento de emergência, na Grande Lisboa, para mulheres vítimas de violência doméstica, com capacidade para até 35 pessoas, devido à pandemia da covid-19.