A UNICEF considera que a comunidade internacional não foi capaz de evitar em 2018 que milhões de crianças afetadas por conflitos continuassem a sofrer violações, e os líderes mundiais falharam na responsabilização dos autores de tais agressões, denunciou esta sexta-feira a organização.
Os conflitos no Sudão do Sul e no Iémen são as situações mais preocupantes para o g7+, organização intergovernamental que reúne 20 países fragilizados e que inaugura esta quarta-feira em Lisboa a sua delegação para a Europa.
Os conflitos armados afetam de maneira desmedida as crianças que - mortas, feridas, mutiladas, abusadas sexualmente, recrutadas à força ou usadas como escudos humanos -- tiveram em 2017 um "ano pesadelo", denunciou hoje a UNICEF.
Os novos confrontos no leste da Ucrânia são uma "violação flagrante do cessar-fogo" imposto pelos acordos de Minsk e devem terminar imediatamente, defendeu hoje o Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE).