O socialista Sérgio Sousa Pinto afirmou hoje que se o PS não acabar com a atual direção, a direção acaba com o partido, face às projeções dos resultados eleitorais que dão vitória à AD e aproximam o Chega do PS.
Os bloquistas presentes no local escolhido pelo partido para acompanhar os resultados da noite eleitoral das legislativas entoaram hoje “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”, depois de serem conhecidas as primeiras projeções das televisões.
Cerca de 25,56% dos eleitores inscritos nas eleições legislativas de hoje votaram até às 12h00, segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
Pedro Nuno Santos, líder do PS, votou esta manhã na Escola Básica de Telheiras, e falou sobre uma agressão, já esta manhã, a um socialista, Miguel Coelho. Ainda assim apelou à calma e ao voto dos portugueses.
A taxa de abstenção baixou nas duas últimas eleições legislativas, depois da tendência de subida durante décadas, tendo alcançado em 2019 o valor mais elevado desde 1975 ao atingir os 51,43%.
As eleições legislativas estão a decorrer com normalidade, apenas com algumas queixas relativas a atrasos no início da votação presencial, devido à necessidade de lançar em urna os votos antecipados, disse à Lusa fonte da Comissão Nacional de Eleições.
Luís Montenegro, líder da AD, votou esta manhã em Espinho. Chegou ao local de voto pelas 9h45, juntamente com a sua mulher, cumprimentou todos os presentes e exerceu depois o seu direito, apelando também ao voto por parte dos portugueses.
A soma das votações nos partidos de esquerda parlamentar nunca baixou dos 37,9% nas 18 eleições gerais realizadas desde o 25 de Abril de 1974, enquanto os da direita tiveram o seu pior resultado em 1975, ficando-se pelos 34%.
Mais de 10 milhões de eleitores são hoje chamados às urnas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República na próxima legislatura, e de onde sairá o novo Governo.
Marcelo Rebelo de Sousa falou hoje ao país, na declaração mais curta de sempre, sobre as Legislativas marcadas para este domingo. Numa comunicação a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, advertiu que "até maio de 2026 não poderá haver novas eleições".
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou hoje que o PS ainda pode, neste último dia de campanha eleitoral, dizer sim às condições do Livre para negociar um eventual governo de esquerda.
O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, disse hoje que o partido está disponível para diálogos com outras forças políticas após as eleições legislativas de domingo, nomeadamente com a AD, mas não com Luís Montenegro.
O presidente do PSD apelou hoje aos eleitores para que votem com o mesmo sentido de responsabilidade que exigem aos políticos, e criticou os que “sobem tom” na reta final de campanha e exercem “chantagem psicológica”.
A coordenadora nacional do BE apelou hoje ao voto no seu partido para forçar o secretário-geral do PS a ceder à proposta de tetos máximos nas rendas, pedindo aos indecisos que rejeitem a "conversa das impossibilidades".
A campanha eleitoral entra hoje no décimo dia com partidos distribuídos de Braga a Faro, mas com Lisboa a ser palco de iniciativas do PS, CDU, IL, BE e PAN, enquanto a AD visita o Ribatejo e o Chega aposta no Algarve.
O IRS jovem foi um dos temas mais falados na legislatura do Governo PDS/CDS que durou apenas um ano, já quase ao cair do pano foram as retenções na fonte, o IRS e a falta de literacia financeira dos portugueses que marcaram a agenda noticiosa. Mas em termos de impostos, afinal o que está em causa ne
O presidente do PSD recusou hoje revelar eventuais conversas pré-eleitorais com a IL, dizendo não querer "distrair os portugueses com mexericos políticos", e criticou a insistência da comunicação social no tema da empresa familiar Spinumviva.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que dentro da AD estão “completamente de cabeça perdida” relativamente a uma eventual coligação pós-eleitoral com a IL, com PSD e CDS a dizerem “coisas diferentes”.
A campanha eleitoral entra hoje na última semana com os partidos a terem ações de norte a sul do país e as comitivas da AD e PS a cruzarem-se na feira de Espinho, terra de Luís Montenegro.
Mais de 10,8 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro são chamados a votar nas eleições legislativas de 18 de maio, daqui a uma semana, para escolher 230 deputados. Antes disso está na rua a campanha eleitoral a que cada partido alocou um orçamento.
O líder do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou hoje que, depois das legislativas, irá encontrar uma "solução de estabilidade política em Portugal" em diálogo com os grupos parlamentares saídos das eleições, recordando a sua experiência no tempo da geringonça.