O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa destacou hoje ter sido a única universidade que esgotou as vagas na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior, enquanto a Universidade do Porto realçou a liderança no índice de procura.
Os estudantes do ensino superior vão contar com mais apoios ao alojamento no próximo ano letivo, mas a necessidade de recorrer ao mercado paralelo de arrendamento deixa muitos sem acesso ao complemento.
As rendas médias dos quartos rondam os 386 euros no Porto e chegam aos 480 euros em Lisboa, “preços proibitivos”, dizem representantes dos estudantes, que consideram que o alojamento é o maior entrave à frequência do ensino superior.
A licenciatura em Engenharia Aeroespacial volta a liderar a lista dos cursos com média de entrada mais elevada, numa lista de 23 opções em que só os alunos com mais de 18 valores conseguiram entrar.
Quase 50 mil alunos conseguiram colocação na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, número que representa um aumento em relação ao ano passado, ficando de fora apenas 14,3% dos candidatos.
Os 21 cursos de Educação Básica, para a formação de professores, esgotaram as quase mil vagas disponíveis na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, cujos resultados foram divulgados hoje.
O prazo para concorrer à primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior terminou na segunda-feira com 58.641 candidatos, menos 723 do que no ano passado.
A Direção-Geral do Ensino Superior validou 91.585 pedidos para a devolução do valor das propinas e deverá encaminhar, entre hoje e quinta-feira, a validação dos últimos pedidos em análise para a Autoridade Tributária, que já iniciou os pagamentos.
As universidades e politécnicos abriram este ano cerca de 55 mil vagas para novos alunos no concurso nacional de acesso, com um aumento nos cursos com médias mais altas, de Educação Básica e competências digitais.
Os jovens continuam a ter, em média, salários mais baixos, mas ter um curso de ensino superior parece garantir cada vez mais oportunidades de trabalho e mais bem pagos, sugere um relatório divulgado hoje.
Cerca de 22 mil jovens deixaram de estudar quando terminaram o curso profissional em 2022, segundo dados da Direção-Geral de Estatísticas, que indicam que apenas seis mil prosseguiram os estudos para o ensino superior.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu hoje que "a melhor porta de entrada" para o país ter "uma imigração bem-sucedida" são as instituições de ensino superior, aproveitando o talento vindo de fora para uma economia nacional mais competitiva.
O abandono escolar após o primeiro ano de licenciatura voltou a aumentar nas instituições de ensino superior públicas, fixando-se em 11,73%, segundo dados divulgados hoje que mostram que continua a ser nos politécnicos que os alunos mais desistem.
O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa irá estar de portas abertas, na quinta-feira, para divulgar a eventuais candidatos as 500 vagas de doutoramentos que vai abrir no próximo ano letivo.
O Governo decidiu substituir a comissão de acompanhamento de ações de prevenção do assédio no ensino superior, que acusa de "não ter produzido quaisquer resultados”, tendo criado uma nova equipa que terá seis meses para apresentar um projeto.
Mais de 161 mil jovens já pediram o reembolso do valor das propinas das suas licenciaturas ou mestrados, aderindo a um programa cujas candidaturas terminam na sexta-feira, segundo a Autoridade Tributária.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) vai analisar se a alteração das regras de acesso ao ensino superior para alunos com deficiência levou à diminuição do número de colocações destes estudantes, adiantou hoje o ministro.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior está "bastante preocupado" com a "estrutura mastodôntica" do novo ministério da Educação, que conta com pastas "bastante complexas" e exigirá dos governantes disponibilidade e capacidade de diálogo.
O fim das propinas e o reforço do alojamento estudantil são reivindicações antigas e voltaram hoje a estar no centro das palavras de ordem de milhares de estudantes que se manifestaram em Lisboa.
Cada vez mais estudantes estão a desistir do ensino superior público após o primeiro ano do curso, mas apesar das dificuldades de alojamento em Lisboa e Porto, é sobretudo no interior que o abandono escolar aumenta.
Os jovens trabalhadores que concluíram o ensino superior devem efetuar o pedido de atribuição do prémio salarial até ao final de maio do ano seguinte à verificação dos requisitos para serem elegíveis para o prémio.
O Politécnico de Leiria é uma das instituições que irá integrar o projeto-piloto do Governo, ‘UAARESuperior’, que visa a conciliação entre a carreira desportiva e o desempenho académico dos estudantes de alta competição.
A Universidade de Évora (UÉ) está a preparar um plano de estudos e uma proposta de acreditação para um curso de Medicina na academia, que, a concretizar-se, nunca será antes do ano letivo 2025/2026, foi hoje anunciado.