Chegou ao fim o festival que nos lembrou que o melhor, mesmo, é ficar em casa. Seis dias e dezenas de concertos depois, o que saltou sobretudo à vista foi o amor pela música, especialmente por aquela que é feita em Portugal. Mas também a esperança, que não morre nunca.
Quarto dia de festival e o espírito renova-se: a culpa é, como quase sempre, da música, alento para épocas menos boas. Legendary Tigerman explicou-o através do rock, Rui Massena teve magia nas pontas dos dedos e Luís Severo deixou as palavras para os outros.
O quarto dia de festival juntou artistas mais recentes a veteranos, dicotomia que teve a sua expressão maior com os concertos de Cláudia Pascoal e Pedro Abrunhosa. Pelo meio houve ainda Capicua, Frankie Chavez, Tomás Wallenstein e a guitarra (!) de Agir.
Num Dia do Pai mais triste, o músico de Beja soube aquecer-nos o coração. Tainá teve azar, Mafalda Veiga foi igual a si própria, e Joana Espadinha relembrou-nos que os gatos são animais maravilhosos. O festival para quem fica em casa viveu hoje a sua terceira vaga de espetáculos.
Declarado o estado de emergência, tornou-se urgente desanuviarmos a cabeça de todas as notícias que nos têm corroído o dia-a-dia. O Festival EuFicoEmCasa voltou a providenciar esse muito necessário descanso e esse ainda mais necessário encher de pulmões, naquele que foi o segundo dia de uma iniciati
Um “festival virtual”, para lembrar às pessoas que o mais importante nos dias que correm é ficar em casa, numa luta contra o novo coronavírus que promete ser dura. À medida que mais e mais concertos e festivais são cancelados, o EuFicoEmCasa mostra ser uma oportunidade para regressarmos, ainda que p