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A guitarra dos Foals é para sempre (e nem sequer foi preciso pedir 'moshpit')
Cabeças de cartaz do último dia da edição deste ano do Super Bock Super Rock, os Foals assinaram um concerto notável, não só pela sua energia como por ter feito jus ao nome do próprio festival. Yannis Phillippakis, vocalista e guitarrista, foi quem mais se destacou dentro de uma banda maníaca cuja f -
Tangana, C. Tangana. A noite em que Portugal foi espanhol
Grande concerto de C. Tangana, homem que cresceu no rap e que descobriu que as linguagens musicais tradicionais do seu país de origem ainda tinham muito para dar. Não tanto concerto quanto novela sem tradução, o espanhol mostrou o porquê de ser uma estrela em ascensão no panorama internacional, já d -
Nem canções, nem saúde, nem Rihanna. O que foi isto, A$AP Rocky?
Pela segunda vez em Portugal no espaço de semana e meia, A$AP Rocky encabeçou o primeiro dia do Super Bock Super Rock, levando à Altice Arena qualquer coisa que ainda não se sabe muito bem o que foi – mas, pelo menos, sabemos o que não foi: um concerto. Felizmente, os Sports Team mostraram-se gigant -
'Tou na boa, 'tás na boa, 'tamos na boa. O dia em que os Da Weasel partiram tudo no NOS Alive
Não havia volta a dar-lhe. O último dia de NOS Alive só poderia ser da “doninha”, cujo regresso foi anunciado há três anos, com uma paragem forçada devido à covid-19 pelo meio. Apesar de algumas falhas, prontamente admitidas pelo próprio grupo, os Da Weasel devolveram a juventude aos milhares de fãs -
Master! Master! Os Metallica reuniram-se com a família no NOS Alive
Os Metallica regressaram a Portugal, numa altura em que voltaram a ser o centro das atenções mediáticas. A culpa é de “Stranger Things”, que incluiu um dos maiores clássicos do grupo na banda-sonora da sua nova temporada. Em novo reencontro com a sua “família”, o quarteto norte-americano matou sauda -
Larguem os telemóveis e sejam felizes. A bênção dos Florence + The Machine no NOS Alive
Não houve como lhe escapar: Florence Welch pregou aos convertidos e não-convertidos e assinou um dos grandes concertos (para já) desta nova edição do NOS Alive. Num dia onde o girl power esteve em grande, Jorja Smith deu música ao pôr-do-sol, Celeste e Sara Correia encantaram com as suas vozes e Nil -
Se atuar, não beba. O desastre dos Strokes no NOS Alive
Cabeças de cartaz do primeiro dia, os Strokes só conseguiram agradar aos mais fanáticos. Julian Casablancas, vocalista, apresentou-se demasiado ébrio para conseguir cantar uma nota em condições, ainda que tenha mostrado muita boa disposição e amor para dar. Fanáticos eram-no também os presentes em M -
Sozinho contra o (palco) Mundo. Post Malone foi a 'rockstar' de que precisávamos
O último dia de Rock In Rio foi encabeçado por um dos nomes de maior sucesso do rap atual: Post Malone, Austin Richard Post de nascença. Ao longo de uma hora de espetáculo, o rapper apresentou sucesso atrás de sucesso e portou-se como uma verdadeira rockstar, algo que dizem faltar ao festival da Bel -
O nome dela é Rio e dançou-se na Cidade do Rock. Os Duran Duran foram grandiosos no dia da nostalgia
Armados de excelentes canções e de uma energia invejável, os Duran Duran deram um dos melhores concertos da edição deste ano do Rock In Rio. Velhos clássicos como 'Wild Boys', 'Girls On Film' ou 'Save A Prayer' transportaram os presentes para o tempo da sua juventude, mesmo que os seus autores pareç -
Comprem, comprem, comprem. Para os Black Eyed Peas, a música foi secundária no Rock In Rio
O segundo dia de Rock In Rio ficou marcado pelo regresso dos Black Eyed Peas a Portugal, numa fase da carreira em que a música já pouco lhes interessa. Há filmes que são tão maus que são bons: o que os norte-americanos aqui mostraram foi tão mau que foi ofensivo. Ivete Sangalo acabou (uma vez mais) -
Rock (in Rio), recordações e Rúben Dias: Liam Gallagher matou a sede dos fãs dos Oasis
Todos os anos se fala numa possível reunião do grupo de 'Wonderwall', em nenhum essa reunião se concretiza. Mas é para isso que serve Liam Gallagher: durante uma hora de concerto, que só não foi mais porque não o deixaram, o britânico desfilou clássicos atrás de clássicos da sua antiga banda, acresc -
Um elenco de luxo e muita, muita bonecada: a apoteose dos Gorillaz no NOS Primavera Sound
Eram o grande destaque da edição deste ano, e não defraudaram quaisquer expectativas que se pudessem ter (pelo menos até ao penúltimo segundo). Vinte anos depois, os Gorillaz voltaram a Portugal para apresentar as canções – e os desenhos – que marcaram uma geração, com Damon Albarn em pico de forma. -
NOS Primavera Sound: Há vinte anos algemaram-se ao microfone, agora prenderam-nos ao rock
Anunciados a poucos dias da edição de 2019, os Pavement não desapontaram os fãs que se deslocaram propositadamente ao Parque da Cidade apenas para reviver os bons velhos tempos da sua adolescência. Beck deu dos melhores concertos que vimos pelo Palco NOS, Rina Sawayama fez-nos acreditar que o céu é -
Três australianos entram num festival... Não é uma anedota, foi o primeiro dia do NOS Primavera Sound
O palco principal do NOS Primavera Sound recebeu, neste primeiro dia de festival, três artistas oriundos do outro lado do mundo. Os Tame Impala apresentaram um espetáculo irrepreensível de luz e cor, já depois de um furacão chamado Nick Cave e de uma lenda viva chamada Kim Gordon terem trazido algum -
Êxitos, dança e até patinadores. Houve nostalgia, mas também revolução em Dua Lipa na Altice Arena
Perante uma Altice Arena praticamente esgotada, Dua Lipa apresentou o seu mais recente trabalho, “Future Nostalgia”, editado durante o período de confinamento – e tornado banda-sonora desse mesmo confinamento, e do desejo, que era então futuro, de voltar em breve às pistas de dança. O espetáculo de -
Guns N' Roses em Portugal: o perigo já lá vai, os êxitos são os de sempre
Após uma pandemia que obrigou toda a gente a ficar em casa, os grandes eventos musicais estão de volta. O pontapé de saída foi dado por uns “reunidos” Guns N' Roses que, naquele que foi o primeiro concerto da sua nova digressão europeia, voltaram ao Passeio Marítimo de Algés para deliciar as várias -
Scorpions: “Paz, amor e rock n' roll são a manchete da nossa vida”
Não há dedos suficientes no corpo humano que permitam contar o número de concertos que os Scorpions deram já em Portugal. Naquela que será a sua 25ª investida pelo território luso, os alemães trarão consigo um novo álbum, “Rock Believer”, que descreve também a sua postura perante o mundo: a de uma f -
O último palco de Simone de Oliveira: "Termino a minha carreira nos termos que eu quis e quero"
O Coliseu dos Recreios concedeu, esta terça-feira, o último palco da carreira de Simone de Oliveira. 53 anos depois de a ter cantado na Eurovisão, ouvimos 'Desfolhada' por duas vezes, vimos as novas gerações prestarem o seu tributo a uma mulher de vida cheia, e saímos a pensar que não ouvimos ainda -
Super Bowl: Nem a censura travou a história de Dr. Dre
Os Los Angeles Rams venciam os Cincinnati Bengals por 13-10 quando soou o intervalo, e o desporto deu lugar à música. A jogar em “casa”, Dr. Dre aproveitou para mostrar o porquê de ser um dos produtores mais reconhecidos de sempre do hip-hop, tendo-se feito acompanhar por colaboradores e discípulos -
O mercado de inverno mal deu para aquecer (mas houve labaredas)
À semelhança do ano anterior, a pandemia não permitiu aos grandes clubes europeus gastar mais do que o que desejariam, no sentido de reforçar as suas equipas a meio da época. Ainda assim, entre aqueles que se querem manter campeões e aqueles que querem evitar cair no esquecimento, houve contratações -
Grunge, o fim da história e o início de muitas outras
Depois de ter chegado ao mainstream, o grunge viu-se diluído nas dezenas de imitadores que, não fazendo parte da cena de Seattle, procuraram obter o mesmo sucesso que os Nirvana haviam alcançado com “Nevermind”. O resultado foi a “morte” de um movimento cuja promessa era maior que a realidade, mas q -
Courtney Love: Odiada por muitos, amada por (muito) poucos
Nenhuma relação amorosa marcou tanto os anos 90 como aquela entre Kurt Cobain e Courtney Love, duas pessoas que pareciam destinadas uma à outra: frutos de famílias desfeitas, jovens que procuraram na música e nas drogas o seu escape, gente com a ambição de, se não conquistar o mundo, pelo menos mudá -
Freddie Mercury: A SIDA levou a voz que iluminou tantas outras
Numa altura em que se cumpre o 30º aniversário da morte de Freddie Mercury, recuemos aos seus últimos meses de vida, passados entre o desejo de privacidade que sentia para poder lidar com a sua doença fora da esfera pública, e a perseguição de que era alvo pelos tablóides britânicos. O seu legado nã