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Patti Smith: Porque a noite pertence aos amantes da liberdade
De regresso a Portugal, a cantora/artista/poetisa norte-americana assinou um concerto notável, fechando da melhor forma o último dia do Vodafone Paredes de Coura. Os Suede, e sobretudo Brett Anderson, foram gigantes, Sensible Soccers e Freddie Gibbs mostraram argumentos, e só houve uma falha: Mitski -
Spiritualized: o rock é uma religião e este é o seu mensageiro
Jason Pierce regressou a Portugal com várias referências a Deus e ao Rock na bagagem, trazendo uma saudável descarga elétrica ao Vodafone Paredes de Coura. Num dia onde as guitarras se fizeram ouvir e bem, os Black Midi e Jonathan Wilson também se destacaram. -
New Order: O encore não irá separar-nos, ou a história de um concerto quase perfeito
Enquanto não entraram pelo caminho fácil do encore (e deram uma facada nas nossas melhores memórias dos Joy Division), os New Order foram reis em Paredes de Coura. A história contou-se através de êxitos como 'Blue Monday' ou 'Temptation', que até bola de espelhos mereceu. Car Seat Headrest, Stella D -
Woodstock: O que não cabe na história cabe numa canção (ou em 10)
Foram muitas as bandas que passaram por Woodstock ao longo de três dias, e muitas mais as canções que por ali se escutaram. Pelo que eleger apenas dez será sempre um exercício complicado. No entanto, pela sua força ou pelo zeitgeist que conseguiram capturar, estas serão quiçá as mais sonantes — as q -
Silêncio, que se vai cantar o hino (dos) National
Em nova incursão por terras lusas – e já lá vão 16 –, os National cumpriram aquilo que se espera sempre deles: um concerto para despedaçar corações, soltar a lágrima que teima em prender. Os Parcels fizeram dançar, Julia Jacklin foi uma excelente surpresa e ainda houve Boogarins e Kokoko a completar -
Matthew Herbert: “Há um aspeto da cultura britânica que sempre ali esteve e que, como uma borbulha na cara, tem de ser espremida para que o lixo saia”
De regresso a Portugal para um set no festival Elétrico, que voltou ao Parque Urbano da Pasteleira (Porto) pelo segundo ano consecuivo, o músico, DJ e produtor britânico Matthew Herbert esteve à conversa com o SAPO24. Da música ao Brexit, da infância à revolução, pouco ou nada ficou de fora. -
Weezer: "É difícil fazeres com que alguém se interesse por algo, especialmente na música"
De regresso a Portugal após uma longa ausência, os Weezer foram uma das atrações principais do primeiro dia do festival NOS Alive, trazendo consigo não um, mas dois discos novos. Foi sobre isso que o SAPO24 falou com o guitarrista Brian Bell, com especial ênfase em 'Africa', versão dos Toto que volt -
Sharon Van Etten: "Se olhar demasiadas vezes para trás, fico triste. Se olhar demasiadas vezes em frente, fico ansiosa"
Sharon Van Etten não pára quieta: lança discos, entra em séries e em filmes, estuda, cuida do filho, e faz ainda vários planos para o futuro. Enquanto este não chega, fiquemos com “Remind Me Tomorrow”, o seu novo álbum de estúdio, e o qual veio apresentar à edição deste ano do festival NOS Alive. Op -
Skkrt skkrt! Os Migos armadilharam o Super Bock Super Rock
Naquela que foi a sua estreia em Portugal, o trio rap norte-americano deu um espetáculo repleto de fumo, de chamas e de dança, perante uma audiência numerosa. Janelle Monáe apontou ao trono de rainha da pop, Masego fez chorar por mais e os Superorganism revelaram-se a banda mais fofinha do festival -
SBSR: À grande e à francesa
A França venceu o grande campeonato do segundo dia de Super Bock Super Rock, e de goleada: Charlotte Gainsbourg fez o golo mais bonito, os Phoenix aumentaram a contagem e Christine and the Queens também molhou a sopa. Do outro lado do Canal da Mancha, os Shame trouxeram guitarras (finalmente!). Houv -
SBSR: Lana ainda não ganhou um Grammy, mas merece certamente um Óscar
Foi de Lana Del Rey o primeiro dia do Super Bock Super Rock, que este ano regressou ao Meco para celebrar as suas bodas de prata. Os Metronomy, os Jungle e os 1975 fizeram dançar, Cat Power fugiu ao contexto e Marlon Williams até em maori cantou. -
NOS (Alive) temos dois amores
Smashing Pumpkins? Thom Yorke? A dúvida persistiu até ao último segundo. No final, venceram os dois. Os Idles mostraram que há vida no rock, Marina trouxe pop sem complexos ao Palco Sagres e houve ainda Bon Iver e Rolling Blackouts Coastal Fever para ver. -
NOS Alive: O regresso da Pantera Negra
A cantora e modelo jamaicana foi rainha do segundo dia do festival, e não será fácil arrancar-lhe o ceptro. Johnny Marr limpou o bom nome dos Smiths, os Vampire Weekend prometeram regressar em novembro e os Gossip voltaram aos palcos para matar saudades. -
NOS Alive: Adeus tristeza, até depois
A banda de Robert Smith largou o gótico e abraçou a alegria. Mais que fazer chorar, os britânicos fizeram dançar, com um alinhamento onde não faltaram os clássicos de sempre. Os Ornatos Violeta saíram do túmulo para voltar a fazer muita gente feliz, os Weezer regressaram a Portugal para um concerto -
The Roots: Assim se faz um concerto hip-hop
Está dado o ponto de partida para a edição deste ano do EDP CoolJazz. E foi em grande: os Roots vieram dar uma lição de hip-hop ao público português, recorrendo não só ao seu catálogo como também ao de outros, e mostrando que um concerto do tipo pode ser muito mais que apenas um DJ e um rapper. Tudo -
O Brasil só existe por causa de João Gilberto
Morreu, aos 88 anos, o homem que inventou a bossa nova e que soube tocá-la e cantá-la como mais nenhum outro. João Gilberto, um dos expoentes máximos da cultura brasileira, partiu deixando um legado incomensurável e dezenas atrás de dezenas de discípulos que fizeram daquele país uma potência à escal -
“Vamos sentir a vossa falta, adeus”. As saudades dos Slayer já apertam
Os Slayer despediram-se dos palcos portugueses com um espetáculo coeso, ao qual não faltaram os clássicos com os quais construíram uma carreira de quase 40 anos. A banda norte-americana trouxe velocidade e chamas ao seu último concerto por terras lusas, parte da sua digressão de despedida. Depois di -
“A sociedade está a mudar, e não sei como é que os Slipknot se enquadram nela”
Há dez anos que os Slipknot não punham os pés em Portugal e nem a mudança de palco, do Estádio do Restelo para a Altice Arena, impediu milhares de fãs de rever aquela que poderá ser a sua banda favorita, ou pelo menos uma delas. Poucos minutos antes do espetáculo, que deu por terminado o primeiro di -
Tool: Quem espera sempre alcança
Os Tool regressaram a Portugal, mais de uma década depois, brindando os milhares de fãs que encheram a Altice Arena com algo tão simples quanto bonito: o fim da saudade. Por entre antigos clássicos, foi possível escutar dois temas novos e ficar (ainda mais) na expetativa em relação ao novo disco da -
Viagra Boys: “Não gostamos mesmo nada de subculturas”
Bastou um disco apenas, “Street Worms”, para que os Viagra Boys passassem a ser falados por todos os que ainda perdem horas de vida a ouvir música, a discuti-la, a propagandeá-la. O pós-punk ressuscitou através deles (e de mais alguns colegas de profissão) e quer voltar a ser grande. Antes do concer -
Eddie Vedder é um de nós
Duas horas de um concerto onde as canções dos Pearl Jam não faltaram, e os sorrisos também não. Eddie Vedder mostrou-se jovial e descontraído num concerto regado a vinho e do qual se destaca sobretudo a sua natureza íntima – como um amigo entre amigos. Que seja bem-vindo a “casa”. -
"O nosso nome é Fucked Up, e as pessoas não devem viver no medo”
De regresso a Portugal, país onde anteriormente foram felizes após uma mini-tragédia (em 2010, iriam abrir para os Arcade Fire até que o concerto foi cancelado, “obrigando-os” a procurar outras salas), os Fucked Up foram ao NOS Primavera Sound para mostrar o seu novo álbum, “Dose Your Dreams”. Pouca -
Até os comemos, carago
A Avenida dos Aliados, no Porto, encheu-se de gente para ver a final da primeira Liga das Nações da UEFA, entre Portugal e a Holanda, e que foi jogada a escassos quilómetros, no Estádio do Dragão. No final do jogo, vencido pela equipa das quinas, a festa tomou conta da baixa portuense. Campeões!