A FNE e a Fenprof confirmaram esta terça-feira, 6 de junho, a marcação de uma greve nacional de professores para 21 de junho, em plena época de exames nacionais. O sindicato liderado por Mário Nogueira desconvocou, porém, a greve no ensino artístico que estava marcada para quarta-feira.
As respostas do Ministério da Educação são “claramente insuficientes” para evitar que a greve seja feita, disse o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE), no final de uma reunião com a tutela.
A greve na educação em época de exames decide-se hoje em reuniões que os sindicatos do setor vão realizar com os responsáveis da tutela, logo pela manhã.
A FNE está hoje em vigília frente ao Ministério da Educação, até às 00:00, e admite voltar a juntar-se à Fenprof para uma greve, se não obtiver "respostas concretas" do Governo até ao final do ano letivo.
A Federação Nacional de Educação (FNE) admite avançar para uma greve se o Governo não se comprometer a descongelar carreiras e progressões salariais de docentes e funcionários escolares e a negociar um regime especial de aposentação já em 2018.
As duas federações sindicais da Educação lamentaram que os diplomas de vinculação extraordinária e novo regime de concursos de colocação tenham sido aprovados sem que os sindicatos tenham tido conhecimento prévio dos documentos.
A Fenprof mostrou-se hoje disponível para aceitar que a vinculação extraordinária de docentes aos quadros se faça de forma faseada, mas rejeitará qualquer proposta que mantenha os 20 anos de serviço como requisito para a efetividade.
As duas federações sindicais da Educação, FNE e Fenprof, classificaram hoje como insuficiente a proposta para a revisão dos concursos de professores do Ministério da Educação (ME), que admite “limitações e dificuldades” na vinculação de docentes.