O coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, considerou hoje que o Governo não resolve a "estagnação salarial" dos trabalhadores não porque não pode, mas porque não quer.
Governo e sindicatos da função pública realizam hoje uma ronda negocial suplementar, a pedido das estruturas sindicais que mantêm a expectativa de que a proposta do executivo de atualização salarial de 0,9% para 2022 ainda possa ser melhorada.
O Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública considerou hoje, em comunicado, que as atualizações salariais previstas para 2022 para os funcionários públicos representam "a continuidade da política de valorização salarial" iniciada na anterior legislatura.
O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à Lusa que a greve de hoje da Função Pública "esteve à altura das expectativas" dos sindicatos, não descartando novas ações de luta antes das eleições legislativas de 30 de janeiro.
A greve da função pública registava "forte adesão" ao início da noite de quinta-feira, sobretudo "nos setores de recolha de lixo e higiene urbana", disse hoje o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).
A ministra da Administração Pública disse hoje que, "fruto do contexto político", o Governo apenas pode avançar com uma atualização salarial em linha com inflação e aumentar o salário mínimo, deixando de fora correções estruturais na tabela remuneratória.
O Governo confirmou hoje a proposta de atualização salarial de 0,9% para a função pública em 2022, disse a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues.
A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), da UGT, anunciou hoje que vai desconvocar a greve marcada para 12 de novembro e que pediu ao Governo uma reunião para esclarecer o futuro do aumento do salário mínimo nacional.
O Governo convocou hoje os sindicatos da função pública para uma reunião de negociação suplementar na quarta-feira, correspondendo ao pedido dos representantes dos trabalhadores, que não ficaram satisfeitos com os aumentos de 0,9% para 2022.
A proposta de aumentos salariais para a função pública em 2022, apresentada aos sindicatos, vai custar cerca de 225 milhões de euros brutos, disse hoje a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos, Helena Rodrigues, citando dados do Governo.
O Governo e os sindicatos da administração pública voltam hoje reunir-se no âmbito da negociação coletiva anual, na qual estão a ser discutidas matérias que constam da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O Governo não avançou com qualquer proposta de aumentos salariais para 2022 na primeira reunião negocial com as estruturas sindicais, disse hoje a presidente de STE, indicando que apenas foi proposta a fixação de um subsídio para assistentes operacionais.
A negociação coletiva anual entre o Governo e os sindicatos da administração pública arranca hoje, uma semana antes da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) no parlamento, com as estruturas sindicais a reivindicarem aumentos salariais.
O Governo quer impor limites no número de renovações das comissões de serviço dos dirigentes intermédios da função pública, revelou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública. Alexandra Leitão adiantou também que o Governo está a avaliar “várias soluções” para rever a tabela rem
Várias centenas de sindicalistas concentraram-se hoje frente ao Palácio Nacional da Ajuda, onde se encontrava reunido o Conselho de Ministros, para exigir respostas às reivindicações dos trabalhadores da Função Pública, em dia de greves por todo o país.
Várias escolas em todo o país estão hoje de manhã fechadas ou com perturbações na sequência da greve dos trabalhadores da função pública para exigir aumentos salariais e valorização das carreiras, disse à Lusa fonte sindical.
Os funcionários públicos estão em luta na quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras, mas os primeiros efeitos do protesto deverão sentir-se na noite de hoje na recolha de lixo.
Os trabalhadores da Administração Pública estão em luta na quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras, que serão o primeiro protesto no setor desde o início da pandemia da covid-19.
Os sindicatos que se reuniram esta manhã (FESAP e Frente Comum) com o Governo para discutir a revisão do sistema de avaliação lamentaram a ausência de propostas ou compromissos por parte do executivo em relação a esta matéria.
A Frente Comum anunciou hoje uma greve da função pública para dia 20 de maio em defesa do aumento dos salários e da revogação do sistema de avaliação (SIADAP).
A Fesap exigiu hoje que a revisão do sistema de avaliação de desempenho da função pública, que começou a ser discutida com o Governo, entre em vigor em janeiro de 2022, prevendo dois pontos por cada ano avaliativo.
A revisão do sistema de avaliação dos funcionários públicos vai produzir efeitos em 2023 e deverá manter as quotas para a nota mais elevada, embora relacionadas com o desempenho dos serviços, anunciou hoje o secretário de Estado da Administração Pública.
O PSD questionou hoje o Governo se está a ser recusado e limitado o recurso ao teletrabalho na administração pública, que abrange cerca de 45.000 trabalhadores atualmente contra 68.000 em março do ano passado.
O diploma que atualiza a base remuneratória da Administração Pública em 20 euros, para 665 euros, e que aumenta em 10 euros os salários seguintes até 791,91 euros foi publicado em Diário da República para entrada em vigor na terça-feira.