Israel foi hoje alvo de repreensão de vários diplomatas, incluindo ocidentais, no Conselho de Segurança pela contínua falta de proteção de civis na ofensiva em Gaza e incumprimento do direito humanitário e de deliberações vinculativas de organismos internacionais.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que "o espírito das Nações Unidas morreu em Gaza" e apelou ao "mundo islâmico para reagir" após os ataques israelitas aos campos de deslocados palestinianos em Rafah.
Israel continua com os bombardeamentos contra Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no mesmo dia em que Irlanda, Espanha e Noruega reconhecem oficialmente a Palestina como Estado e apesar das condenações internacionais após um ataque contra uma área designada para deslocados, que matou 45 pessoas, entre e
Pelo menos 135 camiões carregados apenas com alimentos entraram hoje na Faixa de Gaza vindos do Egito, através do posto fronteiriço de Kerem Shalom, indicaram fontes do Crescente Vermelho egípcio.
Os hospitais de Gaza estão numa situação "insuportável" devido à guerra entre Israel e o Hamas, e foram forçados a praticar uma "medicina medieval", denunciou um médico britânico à AFP.
O ex-chefe do Exército e membro observador do gabinete de guerra israelita Gadi Eisenkot pediu hoje ao parlamento que suspenda a ofensiva em Rafah para garantir o regresso dos reféns detidos em Gaza desde 7 de outubro.
Dezenas de camiões carregados de ajuda, incluindo combustível, entraram hoje na Faixa de Gaza a partir do Egito através da passagem de Kerem Shalom, controlada por Israel, informaram fontes egípcias.
O Egito anunciou ter concordado enviar ajuda humanitária das Nações Unidas para Gaza, através da principal passagem de Israel, numa altura em que a ofensiva tem vindo a escalar.
O presidente da Autoridade Palestiniana saudou hoje a deliberação do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de pedir a suspensão da operação militar israelita em Rafah, apelando à comunidade internacional para que obrigue o “Estado ocupante” a cumprir a decisão.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo movimento islamista palestiniano Hamas, anunciou nesta segunda-feira-feira que 35.562 pessoas morreram desde o início da guerra com Israel, em 7 de outubro.
Os ativistas pró-palestina que desde quinta-feira se mantêm em protesto na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto receberam, no domingo, a indicação para desmobilizarem até às 20:00 de hoje ou “serão acionados meios” para os retirar.
Segundo o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, as mortes na Faixa de Gaza atingiram hoje as 35.456, depois de se terem registado pelo menos 70 em ataques de artilharia e bombardeamentos israelitas nas últimas 24 horas.
"Nenhuma" ajuda humanitária conseguiu entrar na Faixa de Gaza desde 9 de maio, quando Israel lançou uma ofensiva terrestre em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, afirmou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores do Qatar.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu uma investigação completa ao ataque que resultou na morte de um funcionário da ONU na manhã de hoje na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O exército israelita anunciou hoje a abertura de um novo acesso no Norte da Faixa de Gaza, devastada por sete meses de guerra, para permitir a entrada de ajuda humanitária.
Tal como Joe Biden, na última semana, este domingo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, defendeu a decisão de interromper a entrega a Israel de 3.500 bombas devido a preocupações de que pudessem ser usadas em Rafah, dizendo que Israel carecia de um “plano credível” para proteger os civis
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o alto representante da política externa da UE, Josep Borrell, publicaram hoje uma mensagem na qual denunciam as "inaceitáveis" ordens de evacuação israelitas de vários setores da região de Rafah.
As autoridades da Defesa Civil e do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciaram hoje a descoberta de 80 corpos em três valas comuns descobertas em redor do Hospital Shifa da cidade de Gaza.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou hoje que a invasão terrestre de Rafah, em Gaza, por Israel poderá causar "um desastre humanitário épico", após negociações para um cessar-fogo no Cairo.
Cerca de 110.000 pessoas fugiram da cidade de Rafah, ameaçada por um ataque em grande escala do exército israelita, para áreas que consideram menos perigosas na Faixa de Gaza, anunciou a ONU.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) afirmou nesta quinta-feira (9) que quase 80.000 pessoas fugiram de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, desde 6 de maio, quando Israel ordenou a saída dos palestinianos que viviam na zona leste da cidade.
O Exército de Israel bombardeou Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira, 8 de maio, à espera de uma possível grande incursão terrestre, e em plena negociação no Cairo para uma trégua que, segundo o Hamas, é "decisiva" após sete meses de guerra.