O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, defendeu hoje o fim de todas as hostilidades em Gaza e lembrou a Israel que o pedido de cessar-fogo do Conselho de Segurança das Nações Unidas "é vinculativo".
O Exército israelita anunciou hoje o "fim" das operações na zona do hospital de Al-Shifa em Gaza, pouco depois de o Hamas acusar Israel de ter provocado dezenas de mortos, no local.
O movimento islamita palestiniano Hamas pediu pela primeira vez desculpa à população de Gaza pelo sofrimento causado pela guerra com Israel, numa longa declaração publicada na plataforma Telegram, no domingo à noite.
O movimento islamita palestiniano Hamas disse hoje ter encontrado dezenas de cadáveres no hospital Al-Shifa, depois das tropas israelitas terem retirado, o que ainda não foi confirmado por Israel.
O Governo de Gaza afirmou hoje que, nas duas semanas da operação militar do exército israelita no hospital Shifa, 400 pessoas morreram, enquanto o número de mortos de quase seis meses de guerra se aproxima dos 32.800.
Dezenas de ataques israelitas ocorreram desde sábado na Faixa de Gaza, numa altura em que se espera nova ronda de negociações entre Israel e o Hamas, tendo morrido 75 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
As negociações para um cessar-fogo na Faixa de Gaza vão prosseguir no domingo, no Cairo, com a participação de uma delegação israelita, que integra representantes dos serviços de segurança - Mossad e Shin Bet -- e do exército.
O jornal The Washington Post noticiou que a administração norte-americana liderada pelo Presidente Joe Biden "autorizou discretamente", esta semana, o envio de mais armamento para Israel, citando fontes dos Departamentos de Estado e de Defesa.
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjouré, afirmou hoje, numa conferência de imprensa no Cairo com os seus homólogos egípcio e jordano, que concordaram em trabalhar em conjunto para alcançar um cessar-fogo imediato em Gaza.
Cinco palestinianos morreram hoje e 30 ficaram feridos, devido a um tiroteio e uma fuga desordenada de pessoas durante a distribuição de ajuda alimentar, informou o Crescente Vermelho da Palestina.
Pelo menos 35 pessoas morreram hoje no norte de Gaza na sequência de ataques das forças israelitas, para a constituição de uma "zona tampão", destruindo estruturas, ao longo de toda a cerca divisória entre o enclave palestiniano e Israel.
Um grupo de representantes de nove países no Festival Eurovisão da Canção 2024, entre os quais Portugal, assina uma carta na qual pede um “cessar-fogo imediato e duradouro” na guerra de Israel na Palestina e o regresso de todos os reféns israelitas.
A Amnistia Internacional (AI) considerou hoje que a última decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) sobre a guerra em Gaza é "um lembrete crítico a todos os Estados do seu claro dever de prevenir o genocídio".
O mais alto tribunal da ONU ordenou hoje a Israel a abertura de mais passagens terrestres para permitir a entrada de alimentos, água e combustível em Gaza, visando combater a escassez no enclave palestiniano devastado pela guerra.
Israel reivindicou hoje ter matado mais de 200 militantes do Hamas na operação que o exército tem em curso desde 18 de março contra o Hospital al-Shifa em Gaza, no norte do enclave palestiniano.
O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, sustentou hoje que é um "dever moral" permitir a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza com urgência e segurança.
A Rússia acusou hoje os Estados Unidos de darem "carta-branca" a Israel para destruir Gaza, após Washington ter classificado como "não vinculativa" a resolução adotada pelo Conselho de Segurança da ONU que exige um cessar-fogo no enclave palestiniano.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) denunciou hoje a "obstrução" à entrega de ajuda humanitária e afirmou que há adolescentes da Faixa de Gaza "à espera de serem mortos para acabar com o seu pesadelo".
A relatora da ONU para os Territórios Palestinianos, Francesca Albanese, afirma, num relatório divulgado hoje, existirem "razões plausíveis" para concluir que Israel está a cometer genocídio deliberado de palestinianos na Faixa de Gaza.
A ONU denunciou hoje que as severas restrições impostas por Israel à entrada da ajuda humanitária em Gaza e a possível utilização da fome como arma podem "constituir um crime de guerra".
A presidente da Comissão Europeia considerou hoje "fundamental" que Israel e o grupo palestiniano Hamas acordem um cessar-fogo que permita libertar os reféns e aumentar a ajuda humanitária para combater a fome em Gaza.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou hoje por um cessar-fogo imediato em Gaza para evitar a próxima ofensiva israelita em grande escala na cidade de Rafah, que "tornaria muito difícil" alcançar a paz na região.
A Alemanha começou hoje a lançar por meio aéreo ajuda ao norte de Gaza, três dias após o ministro da Defesa, Boris Pistorius, ter autorizado esta medida para aliviar a crise humanitária no enclave palestiniano.
O chefe da diplomacia europeia agradeceu hoje o envio de ajuda humanitária para Gaza por navio, mas insistiu na necessidade de a ajuda chegar por via terrestre "para evitar que a fome se espalhe".