O presidente da Câmara Municipal de Lisboa assinalou hoje os 34 anos do grande incêndio do Chiado, agradeceu o trabalho dos bombeiros da cidade, inclusive nos fogos que deflagram por todo o país, e comprometeu-se com “mais apoios”.
Três décadas depois do fogo que destruiu dezoito prédios oitocentistas numa das mais nobres zonas de Lisboa, o Chiado renasceu, literalmente das cinzas, pela mão de um homem do Norte. A aflição desse 25 de agosto de 1988 contrasta com a azáfama do turismo de 2018.
Em cima das 5 e 20 da manhã daquela quinta-feira, 25 de agosto de 1988, um dos aguerridos jovens repórteres, Nuno Roby Amorim, telefonou de casa para a rádio, a TSF. Ele morava algures no Chiado. Contou que que da janela de casa via chamas altas de fogo no telhado dos Grandes Armazéns Grandella.
O Chiado, em Lisboa, acordou há 30 anos com um incêndio que mudou para sempre aquela zona e o modo como se combatem fogos, mas os acessos aos bairros históricos da capital continuam a dificultar o trabalho dos bombeiros.