A Autoridade Nacional de Proteção Civil informou hoje que vai manter, pelo menos até ao final de quarta-feira, o alerta vermelho em sete distritos do país e alertou para a intensidade do vento que se vai fazer sentir.
O Presidente da República admitiu esta terça-feira que ainda poderá demorar algum tempo até se fazer o balanço do incêndio que durante dez dias lavrou na serra de Monchique e decretar as medidas de apoio às pessoas afetadas.
Um incêndio deflagrou hoje num prédio de seis andares localizado na Rua Ferreira Borges, nº14, em Campo de Ourique, Lisboa. Existem dois feridos ligeiros, entre eles um bombeiro. O incêndio já está circunscrito.
O núcleo regional de Aveiro da Quercus apelou hoje à suspensão da caça nas zonas que arderam no ano passado, por considerar que pode por em causa a sobrevivência das espécies cinegéticas.
O ministro do Ambiente estimou que o investimento para recuperar as 32 habitações afetadas pelo incêndio de Monchique, no Algarve, não ultrapassará os dois milhões de euros, financiamento que será assegurado pelo programa Porta de Entrada.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil anunciou esta segunda-feira que vai prolongar o alerta vermelho em sete distritos do país até quarta-feira devido ao aumento do número de ocorrências que se tem registado.
Cerca de 60 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Todos os incêndios que deflagraram hoje até às 22:00 estão dominados, com os distritos de Braga, Porto e Aveiro a registarem mais casos, que até essa hora estavam resolvidos, segundo um balanço da Proteção Civil.
Um incêndio no concelho de Loures, Lisboa, estava às 20:00 a mobilizar meia centena de bombeiros, auxiliados por 14 viaturas, segundo a página na Internet da Proteção Civil.
O incêndio que lavra no distrito de Braga está dominado em 90% e um outro no concelho de Amarante, iniciado há cerca de trinta minutos, “está a levantar alguma preocupação”, disse um responsável da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Um incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje no distrito de Braga está a ser combatido por 77 homens, auxiliados por 19 veículos terrestres e três meios aéreos, de acordo com a proteção civil.
O Governo esclareceu hoje que até ao dia 22 de agosto, data até à qual vigora o alerta vermelho devido ao risco de incêndio em sete distritos, se mantém a proibição do uso de fogo-de-artifício.
A caça nos distritos que estão em alerta vermelho devido ao agravamento de risco de incêndio está condicionada, ainda que não proibida, alertaram hoje responsáveis do setor ouvidos pela Lusa.
Mais de 70 patrulhas militares (19 da Marinha e 53 do Exército), num total de 226 militares, estão no terreno desde hoje e até ao dia 25 para apoiar a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) na prevenção de incêndios.
O incêndio que lavra em Arcos da Valdevez, distrito de Viana do Castelo, já foi dominado, mas no terreno continuam 87 operacionais, auxiliados por 31 veículos e um meio aéreo, de acordo com a proteção civil.
O fogo que lavrava em Ponte da Barca foi dominado, enquanto o incêndio em Arcos de Valdevez, também em Viana do Castelo, obrigou ao reforço de meios, indica a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) na internet.
O Governo determinou hoje a dispensa de funcionários públicos e do setor privado que sejam ao mesmo tempo bombeiros nos distritos em alerta vermelho “face ao significativo agravamento do risco de incêndio florestal”.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil colocou em alerta vermelho, a partir de sábado, sete distritos do norte do país, face às previsões de tempo quente e seco e vento forte.
Uma resolução da Assembleia Legislativa da Madeira que exige ao Governo da República o cumprimento da promessa de reforçar o programa POSEUR em 30,5 milhões de euros, devido aos incêndios de 2016, foi hoje publicada em Diário da República.
Duas carrinhas com serviços de administração pública vão percorrer até à próxima quinta-feira as localidades afetadas pelo incêndio de Monchique, para prestar apoio às populações, anunciou hoje o Instituto da Segurança Social (ISS).
Vinte e nove concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Castelo Branco e Faro estão esta sexta-feira em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O primeiro-ministro disse hoje que o levantamento da área agrícola afetada pelo incêndio da semana passada em Monchique, no Algarve, está "bastante avançado", tendo sido também identificadas 33 casas de primeira habitação que foram atingidas pelas chamas.
Capoulas Santos disse hoje que já foram identificados prejuízos em 150 explorações agrícolas dos concelhos Monchique, Silves e Portimão, que foram afetados pelo incêndio que lavrou durante uma semana no Algarve.