Milhares de pessoas manifestaram-se na quarta-feira na capital da Colômbia, Bogotá, para pedir a paz no país e que seja aplicado o acordo assinado entre o Governo e a guerrilha das FARC, rejeitado num referendo.
O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, comprometeu-se na terça-feira, junto de um grupo de vítimas, a exigir à guerrilha das FARC que devolva as pessoas desaparecidas durante o conflito armado.
O Governo colombiano e o segundo maior grupo rebelde do país, o Exército de Libertação Nacional (ELN), anunciaram segunda-feira que vão avançar para negociações, este mês no Equador, com o Presidente Juan Manuel Santos a desejar “paz total”.
O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou que vai doar às vítimas do conflito os oito milhões de coroas suecas (847 mil euros) que vai receber como parte do prémio Nobel da Paz que obteve na sexta-feira.
Cidadãos colombianos disseram hoje à Lusa terem ficado surpreendidos com a escolha do Presidente Juan Manuel Santos para o prémio Nobel da Paz, considerando que o acordo defendido pelo chefe de Estado foi rejeitado num referendo realizado no passado domingo.
O Governo português saúda a atribuição do Nobel da Paz ao Presidente da Colômbia pelos seus esforços para pôr fim à guerra civil no país, e espera que motive a continuação das negociações para alcançar a paz.
O prémio Nobel da Literatura Mario Vargas Llosa acredita que a atribuição do Nobel da Paz ao presidente da Colômbia vai ajudar o processo de paz no país e que o mesmo é quase irreversível.
O presidente da Colômbia aceitou esta sexta-feira o Nobel da Paz. Juan Manuel Santos lembrou as vítimas da guerra civil e reforçou o compromisso em alcançar a paz que, diz, está "muito próxima". Ouça aqui o momento em que Santos recebeu a notícia.