Os Estados Unidos anunciaram hoje restrição à atribuição de vistos a 76 cidadãos da Arábia Saudita acusados de "ameaçar dissidentes no estrangeiro", nomeadamente o jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado em outubro de 2018 na Turquia.
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, assumiu responsabilidade pelo facto de a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi ter acontecido durante o seu "mandato", embora sem o seu conhecimento, noticiou esta quinta-feira a agência Efe. Khashoggi foi assassinado no dia 2 de outu
A Arábia Saudita prometeu uma investigação "completa" sobre o assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, disse hoje o secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, no Bahrein.
Salah, o filho do jornalista Jamal Khashoggi, assassinado em 02 de outubro no consulado saudita em Istambul, saiu da Arábia Saudita com a família, depois do levantamento da interdição de viajar, divulgou hoje a Human Rights Watch (HRW).
O ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, afirmou hoje que não sabe "onde se encontra o corpo" do jornalista Jamal Khashoggi, considerando que a sua morte foi "um erro monumental".
A Alemanha considerou hoje "insuficientes" as explicações da Arábia Saudita sobre a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, e França exigiu uma "investigação exaustiva", considerando que muitas questões permanecem "sem resposta".
A ONU só vai lançar uma investigação sobre o caso do jornalista saudita desaparecido Jamal Khashoggi "se todos os Estados-membros o pedirem", anunciou hoje em conferência de imprensa o porta-voz do secretário-geral António Guterres.
Os Estados Unidos pediram uma investigação "exaustiva e transparente" sobre o desaparecimento do jornalista saudita Jamal Khashoggi, depois de a Turquia ter pressionado a Arábia Saudita a esclarecer o caso.