“Descobrimos que foi morto no consulado [saudita em Istambul]. Não sabemos como, em detalhe. Não sabemos onde está o corpo”, declarou o chefe da diplomacia saudita, a partir de Riade, em entrevista à televisão norte-americana Fox News.

“Os indivíduos que fizeram isso atuaram fora do seu campo de responsabilidade. Foi feito um erro monumental, agravado pela tentativa de o esconder”, disse o ministro, acrescentando que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, “não foi informado” da operação, que não foi autorizada pelo poder.

O rei Salman “está determinado” em fazer com que os responsáveis pela morte do jornalista “prestem contas” e em “adotar procedimentos para os serviços secretos que impeçam a repetição de acontecimentos idênticos”, indicou o ministro.

O chefe da diplomacia saudita apontou a ligação “estratégica” entre Washington e Riade para afirmar que “essa relação vai ultrapassar” o caso Khashoggi e as suas repercussões diplomáticas.

Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 02 de outubro, para obter um documento para se casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.

Khashoggi era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita e residia nos Estados Unidos desde 2017, sendo colaborador do jornal The Washington Post.

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