“Conversamos (…) sobre a necessidade de transparência e uma investigação completa”, disse Mattis após deixar Manama, onde advertiu que este assassínio atribuído às autoridades sauditas coloca em risco a estabilidade da região.

Mattis e Al-Jubeir estiveram no Bahrein a participar num fórum de segurança internacional.

“Sem nenhuma reserva (…). Ele disse (ministro saudita): é preciso saber o que se passou. Ele foi muito cooperante”, declarou o secretário da Defesa norte-americano.

Jim Mattis falou aos jornalistas no avião, após sair de Manama com destino a Praga, onde irá participar na cerimónia do centenário da antiga Checoslováquia.

No sábado, Mattis mostrou-se mais severo do que é hábito com a Arábia Saudita quando disse no fórum internacional em Manama, na presença de dirigentes árabes, que a morte de Khashoggi “deve ser uma grande preocupação para todos”, porque que afeta a segurança na região.

Al-Jubeir, também no sábado, repudiou as críticas e falou num “histerismo dos meios de comunicação” sobre a morte do jornalista saudita, acrescentando que os suspeitos do crime detidos na Arábia Saudita não serão extraditados para a Turquia.

Jamal Khashoggi, jornalista saudita crítico do regime, foi morto em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul, na Turquia.

A Arábia Saudita começou por assegurar que o jornalista tinha saído do consulado vivo, mas depois mudou de versão e admitiu que foi morto na representação diplomática numa luta que correu mal.

Segundo a investigação turca, Khashoggi foi morto por um esquadrão de agentes sauditas que viajaram para Istambul com esse fim.

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