O secretário-geral comunista disse estar preparado para ser contactado por António Costa depois das eleições, com vista a um entendimento de âmbito parlamentar, mas esse cenário é incerto por causa do “grau muito grande de indefinição” do PS.
O secretário-geral do PCP insurgiu-se hoje contra a "persistência" do discurso de bipolarização e do bloco central, classificando-o como "truques" que apenas conduzem ao "resvalamento do PS" para salvar a política de direita.
O dirigente comunista João Ferreira viajou hoje de manhã de elétrico entre a Praça da Figueira e o Cais do Sodré, em Lisboa, e defendeu a necessidade de "libertar" a redução dos passes da dependência dos Orçamentos.
O secretário-geral socialista recuperou hoje a ideia de Mário Soares de que quando há luta eleitoral “mais força tem o PS” e, numa alusão às mais recentes sondagens, advertiu que nunca há vitórias antecipadas.
A coordenadora do BE defendeu hoje que já se percebeu que vai ser preciso negociar uma solução de governação e orçamentos a seguir às eleições, considerando que a direita não será governo se “a maioria de esquerda” for votar.
O comunista João Ferreira regressa hoje à campanha da CDU depois de recuperar da covid-19, António Costa aposta no Norte e Centro, tal como os líderes do CDS-PP, PAN, BE e Iniciativa Liberal, enquanto o presidente do PSD estará a sul.
O presidente do CDS-PP considerou que o PSD poderá transformar-se no "partido da toranja", pela aproximação ao PS, e criticou Chega e Iniciativa Liberal, apontando que votar nestes partidos não é votar "a favor da direita".
Os votos dos mais de 13 mil idosos em lares e pessoas em confinamento devido à covid-19 que pediram para votar antecipadamente nas legislativas começam hoje a ser recolhidos, num processo de dois dias por todo o país.
O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje que, após as eleições legislativas de domingo, está disponível para dialogar com todos os partidos com assento parlamentar, à exceção do Chega, para garantir uma boa solução governativa para o futuro.
O dirigente Rui Tavares advertiu hoje que a convergência à esquerda não passa apenas por PS e BE, nem por reuniões bilaterais, e "quem faz a união à esquerda são os eleitores", insistindo no voto "com clareza" no Livre.
Entre 350 mil a 400 mil eleitores que querem ir votar vão estar isolados devido à covid-19 no domingo e o pico da atual vaga deverá acontecer nas primeiras duas semanas de fevereiro, estimou hoje o matemático Henrique Oliveira.
O líder socialista defendeu no domingo que, em termos de governação, o PS ganha “em todos os pontos de comparação” ao PSD, afirmando que, durante o seu Governo, geriu “melhor as finanças públicas” e teve “melhores resultados orçamentais”.
A cinco dias do final da campanha, António Costa aposta no norte, como os líderes do Bloco de Esquerda, PAN e Chega, enquanto o presidente do PSD desce até ao Alentejo, onde estará também João Oliveira pela CDU.
O secretário-geral do PS considerou hoje que foi "absolutamente imperdoável" o chumbo do Orçamento logo na fase de generalidade, dizendo que de início quiseram "cortar as pernas" ao seu Governo, sem dar qualquer hipótese de negociação.
O secretário-geral do PS criticou hoje quem tenta fazer da maioria absoluta "um papão", contrapondo que o seu partido evitou a confrontação no "Verão Quente" de 1975 e uniu os portugueses contra a pandemia da covid-19.
O voto em mobilidade no próximo domingo, para o qual estão inscritos, para já, 166 mil eleitores, não está a causar preocupação especial à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), declarou hoje a presidente, Luísa Salgueiro.
O conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) admite a possibilidade de serem criadas “regras distintas” para os eleitores que se encontrem em isolamento obrigatório devido à covid-19, nomeadamente na organização de espaços.
O presidente do PSD, Rui Rio, justificou hoje que opta por ir a todos os distritos de Portugal nesta campanha, em vez de participar presencialmente no debate das rádios na quinta-feira, dia que estará em Bragança e Vila Real.
O presidente do PSD estranhou hoje que António Costa confie mais no atual Presidente da República do que em anteriores para previr eventuais riscos de maiorias absolutas, reiterando que este cenário será “muito difícil” nas eleições de 30 de janeiro.
O secretário-geral do PS rejeitou hoje a ideia de que esteja dependente do PAN para formar um Governo estável e afirmou que o país terá eleições antecipadas porque o seu partido nunca cede nos “valores essenciais”.
A ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, anunciou que os eleitores em confinamento obrigatório vão poder sair de casa no dia 30 “estritamente para votar”.
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, acusou hoje a direita de irresponsabilidade por dizer que “não há emergência climática” e o PSD por querer alargar a área de eucalipto, defendendo a urgência de responder pelo clima com segurança das populações.
"Se continuarmos a usar as mesmas receitas, vamos continuar a comer os mesmos maus pratos". É assim que Paulo Sande, ex-candidato ao Parlamento Europeu, resume a situação em que Portugal se encontra. E estranha que a Europa esteja ausente do debate político.