Políticos, jornalistas e organizações não-governamentais (ONG) serão ouvidos por uma missão do Parlamento Europeu na próxima semana em Espanha sobre espionagem com o programa informático Pegasus, um caso que levou à demissão da chefe dos serviços secretos do país.
Uma investigação aberta em Israel sobre a utilização pela polícia de programas de espionagem concluiu que não houve uma violação das leis do país, embora tenha reconhecido excessos em alguns dos casos, publicou hoje a imprensa local.
Ativistas envolvidos em protestos pró-democracia na Tailândia tiveram os seus telemóveis e outros dispositivos infetados e atacados pelo programa informático de espionagem Pegasus, possivelmente utilizado pelo governo tailandês, dizem investigadores.
O Governo espanhol nomeou hoje como nova chefe dos serviços secretos a atual secretária da Defesa, Esperanza Casteleiro, assegurando tratar-se de uma "substituição" e de não ter "demitido" a anterior detentora do cargo devido ao caso Pegasus.
O Governo espanhol decidiu afastar a chefe dos serviços secretos, Paz Esteban, como consequência do 'caso Pegasus' de espionagem de líderes independentistas e dos telemóveis do primeiro-ministro, Pedro Sánchez, e da ministra da Defesa, Margarita Robles.
Cada vez mais elementos sugerem que a diretora dos serviços secretos espanhóis, Paz Esteban, interpelada no Parlamento nesta quinta-feira, pode tornar-se o principal alvo de um escândalo de espionagem que pôs em risco a estabilidade do governo de Pedro Sánchez.
O programa informático Pegasus, vocacionado para a ciberespionagem, foi utilizado para espiar vários políticos de relevo internacional, como revelou uma investigação jornalística em 2021, coordenada pela organização francesa Forbidden Stories (Histórias Proibidas), com apoio técnico da Amnistia Inte
Os telefones móveis do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez e da ministra da Defesa, Margarita Robles foram alvo de escutas "ilícitas e externas" através do programa Pegasus, indica um relatório oficial do Centro de Criptologia Nacional (CNC).
O Parlamento Europeu vai investigar os escândalos causados pelo Pegasus, sistema de espionagem informática utilizado por governos da União Europeia (UE) para espiar políticos, jornalistas ou outras autoridades.
A polícia de Israel escutou ilegalmente com o ‘software’ Pegasus os telefones de figuras públicas, jornalistas e membros da comitiva do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, denunciou um jornal israelita e o Governo já prometeu uma resposta.
O Governo israelita rejeitou hoje as alegações de que a polícia usou um controverso software de espionagem para vigiar manifestantes, um dia depois de um jornal ter publicado uma investigação que levou o parlamento a pedir um inquérito formal.
A Hungria reconheceu hoje pela primeira vez que o Governo comprou o programa de espionagem israelita Pegasus que, segundo a imprensa internacional, foi utilizado por vários países para espiar políticos da oposição, ativistas e jornalistas.
As autoridades alemãs classificaram como "alta" a ameaça potencial de espionagem com o 'spyware' israelita Pegasus, enquanto Marrocos, acusado de ter usado indevidamente o programa, multiplica os processos judiciais por difamação.
A investigação jornalística sobre o 'software' Pegasus, levada a cabo pelo consórcio Fobidden Stories, revelou hoje que pelo menos um telemóvel de Emmanuel Macron foi espiado a pedido das autoridades marroquinas, assim como 14 ministros franceses.
O responsável pela investigação do grupo Citizen Lab que colabora com a empresa WhatsApp sobre o "ataque" a 1.400 telemóveis através de um programa de espionagem disse que a "intrusão" a políticos espanhóis é muito grave.