O advogado dos últimos nove moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, condenou hoje a posição de força da VianaPolis por cortar o abastecimento de água e gás e impedir o acesso de familiares ao imóvel.
A VianaPolis formalizou hoje, junto do Ministério Público, uma queixa-crime contra os nove últimos moradores do prédio Coutinho por ocupação ilegal de seis frações ainda por entregar àquela sociedade, informou o presidente da Câmara de Viana do Castelo.
A empresa de segurança contratada pela VianaPolis informou hoje familiares dos moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, de que não é mais permitida a entrada de alimentos no edifício.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo apelou hoje ao bom senso dos últimos nove moradores do prédio Coutinho, alertando para o facto de estarem a "incorrer no crime de usurpação de bem imóvel".
A sociedade VianaPolis informou hoje que vai avançar com "queixas crime por desobediência a ordem legítima confirmada judicialmente" contra os últimos moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, que, desde segunda-feira, recusam abandonar o edifício.
O advogado dos últimos moradores no prédio Coutinho, em Viana do Castelo, disse hoje que a VianaPolis será responsabilizada criminalmente por "qualquer dano" que ocorra aos habitantes, na sequência da interrupção do fornecimento de água e gás.
A VianaPolis informou hoje à Lusa que "das 105 frações do prédio Coutinho, seis estão por entregar e são habitadas por nove pessoas", estando em curso negociações com vista a um acordo com os últimos moradores.
O tribunal aceitou a ação de intimação pela defesa de direitos, liberdades e garantias dos últimos moradores do prédio Coutinho, em Viana, apresentada na passada quarta-feira, revelou hoje o advogado dos residentes.
As entradas e saídas no prédio Coutinho, no centro de Viana do Castelo, ficaram hoje, a meio da manhã, limitadas aos 11 últimos moradores e aos funcionários da VianaPolis, informou à agência Lusa fonte da sociedade.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo acusou hoje os últimos 11 moradores do prédio Coutinho de "ocupação ilegal" de "propriedade do Estado", garantindo que a VianaPolis "recorrerá a todos meios legais para tomar posse das habitações.
O advogado dos moradores do prédio Coutinho, Magalhães Sant’Ana, garantiu hoje que os 12 últimos habitantes do edifício em Viana do Castelo vão permanecer em casa até ao limite do que for legalmente possível.
A maioria dos 12 últimos moradores no prédio Coutinho, em Viana do Castelo, não tenciona "entregar as chaves" dos apartamentos na segunda-feira até às 09:00, o prazo fixado pela VianaPolis para tomar posse administrativa das últimas frações.
O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou hoje que os últimos 12 moradores no prédio Coutinho terão de abandonar o edifício até 24 de junho, garantindo que as notificações começaram esta semana a ser enviadas.
O número "reduzido" de assinaturas na petição pública lançada ‘online' para "salvar" o prédio Coutinho da demolição levou um dos promotores a publicitar a iniciativa num jornal diário, disse esta quinta-feira à Lusa o próprio.
Um movimento cívico, liderado pelo arquiteto Fernando Maia Pinto vai requerer, "nos próximos dias", a classificação do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, como imóvel de interesse municipal, disse hoje o autor e primeiro subscritor de uma candidatura.
O arquiteto Fernando Maia Pinto é o autor e primeiro subscritor de uma candidatura do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, a imóvel de interesse público por considerar ser um "dever cívico" impedir a prevista demolição do edifício.
A VianaPolis espera uma decisão judicial "com a maior brevidade" sobre a providência cautelar movida pelos últimos 14 moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, para agir em conformidade, disse hoje à Lusa fonte daquela sociedade.
As últimas 14 pessoas que vivem no prédio Coutinho, em Viana do Castelo, a demolir este ano, terão de abandonar em março os oito apartamentos que ocupam, indicou hoje fonte da sociedade VianaPolis.