Novecentas e oito mulheres de sete países mostraram hoje em Viana do Castelo a "vaidade" que sentem "na cultura e tradições" dos "antepassados" durante o desfile da Mordomia que, durante mais de duas horas, percorreu as ruas da cidade.
O ouro e o poema "Havemos de ir a Viana" inspiram o tapete em honra da Senhora d' Agonia que os moradores na rua principal da ribeira de Viana do Castelo vão criar de 19 para 20 de agosto.
Seiscentas e dezanove mordomas de sete países inscreveram-se, este ano, no desfile da mordomia que na sexta-feira, às 16:00, exibirá todos os trajes de festa de Viana do Castelo, num dos números emblemáticos da Romaria d'Agonia.
Uma "lição de história" sobre o templo do Sagrado Coração de Jesus, no monte de Santa Luzia, sobranceiro à cidade de Viana do Castelo marcará, este ano, o cortejo histórico e etnográfico da Romaria d'Agonia.
A "chieira", que no Minho significa orgulho de ser mordoma no desfile que hoje percorre Viana do Castelo, durante a Romaria d'Agonia, deixou de ser um sentimento só das vianenses e “já é de todas as mulheres do mundo".
Mais de 630 mordomas, de cinco países, vão desfilar esta sexta-feira, às 16:00, pelas principais artérias de Viana do Castelo, com todos os trajes de festa, no primeiro de quatro dias da Romaria d'Agonia.
Duas toneladas de madeira, ferro e esferovite dão forma à locomotiva a vapor que, sábado, voltará a "apitar" em Viana do Castelo, recriando o ambiente que se viveu na cidade, em 1878, aquando da inauguração da ponte Eiffel.
Noventa e cinco artesãos vão ocupar, entre sábado e dia 21, os 350 metros do jardim marginal de Viana do Castelo, na 101ª edição da Feira de Artesanato e Manualidades da Romaria da Senhora d'Agonia, anunciou hoje a organização.