Os habitantes da aldeia polaca Przewodow, próxima da fronteira com a Ucrânia, continuam hoje em choque após a explosão, na terça-feira, de um míssil que causou a morte a duas pessoas naquela localidade.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, comparou a Rússia a um "cão atiçado" pelos Estados Unidos, NATO e União Europeia, e sublinhou que o partido nada tem a ver com as "opções do Governo russo".
O presidente dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, após uma reunião com os líderes aliados, que vão descobrir "exatamente o que aconteceu" na Polónia, mas adiantou que informações preliminares indicam ser "improvável" que o míssil que caiu no país tenha sido disparado "da Rússia".
O primeiro-ministro da República Checa disse hoje que caso a Polónia confirme a queda de mísseis russos no seu território, o incidente representará "mais uma escalada por parte da Rússia" desde o início da invasão da Ucrânia.
O Governo polaco disse hoje que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos, mas indicou que aumentou "o nível de alerta de algumas unidades militares".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a "acompanhar" a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de "conhecer todos os factos" sobre o ataque.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que é preciso averiguar e esclarecer a queda de mísseis na Polónia, e que se deve evitar novos incidentes e construir a paz.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán convocou hoje o Conselho de Defesa "em resposta ao míssil que atingiu território da Polónia", anunciou o seu porta-voz, Zoltan Kovacs.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu ao Congresso 37,7 mil milhões de dólares (36,3 mil milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, num momento em que Moscovo sofre perdas no campo de batalha.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou hoje como uma "irresponsabilidade por parte do Presidente (russo, Vladimir) Putin, por parte das autoridades russas" as informações sobre a queda em território polaco de mísseis russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a queda de mísseis russos na Polónia, incidente que causou dois mortos, é um "ataque à segurança coletiva" e uma "escalada muito significativa" no conflito.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, condenou hoje a queda de mísseis russos na Polónia, país membro da NATO, e defendeu que, como reação, seja implementado um escudo aéreo para a defesa da Ucrânia.
O Pentágono disse hoje que ainda precisa de corroborar os relatos de mísseis que terão caído na Polónia, país membro da NATO, e reiterou intenção de defender "cada centímetro" de território aliado.
Um alto funcionário dos serviços de informações dos Estados Unidos disse hoje que mísseis russos caíram na Polónia, país membro da NATO, incidente que causou a morte a duas pessoas.
A Rússia "não atingirá os objetivos" de destruição de infraestruturas energéticas ucranianas, disse o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após os múltiplos ataques russos de hoje com mísseis.
Pelo menos uma pessoa morreu hoje na capital da Ucrânia, Kiev, quando esta foi bombardeada com mísseis russos, o que se verificou também noutras cidades do país, como Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste).
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, deixou hoje Bali, no final do primeiro dia da cimeira do G20 nesta ilha indonésia, sendo substituído pelo ministro das Finanças, Anton Siluanov, indicou a agência noticiosa estatal russa RIA/Novosti.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pediu hoje ao Presidente da China, Xi Jinping, para convencer a Rússia a acabar com a guerra na Ucrânia, mas o líder chinês respondeu que o seu papel não deve ser sobrevalorizado.
O próximo embargo da União Europeia (UE) ao petróleo bruto e aos derivados do petróleo russos vai aumentar a tensão no mercado, advertiu hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse esta terça-feira que as condições da Ucrânia para reiniciar as negociações com Moscovo eram "irrealistas", falando na cimeira do G20, onde a pressão sobre a Rússia para encerrar o conflito aumenta.
A empresa nacional ucraniana Ukrenergo afirmou hoje que a Rússia destruiu uma central elétrica fundamental em Kherson antes da retirada das suas tropas da cidade e da margem direita do rio Dnieper, no sul da Ucrânia.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou hoje uma resolução que considera a Rússia responsável pela violação da lei internacional devido à invasão da Ucrânia e que inclui o pagamento de compensações de guerra.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou hoje o seu "otimismo" quanto às possibilidades de renovação do acordo que facilita a exportação de cereais e fertilizantes russos e ucranianos e que expira no próximo sábado.