Pelo menos 910 pessoas, incluindo 138 civis, morreram na Síria desde que os rebeldes iniciaram uma ofensiva relâmpago a 27 de novembro que resultou na tomada de Damasco e na fuga do presidente Bashar al-Assad, informou a ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
O presidente do mais alto órgão político da oposição síria no exílio, a Coligação Nacional Síria (SNCF), Hadi Al Bahra, garantiu hoje à EFE que a capital síria "estará segura em dois ou três dias".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, saudou hoje a queda do Presidente sírio, Bashar al-Assad, dizendo que este acontecimento marca “um dia histórico”, representando o fim de “um nódulo central do eixo do mal”.
Supostos ataques aéreos israelitas atingiram o distrito de Mazzeh, em Damasco, este domingo, avança a agência Reuters com base numa fonte de segurança libanesa e outra síria.
O líder dos rebeldes sírios, Abu Mohammed al-Jolani, discursou hoje na famosa mesquita dos Omíadas em Damasco, depois de a capital ter sido declarada livre das forças de Bashar al-Assad, noticia a agência France Presse.
O Presidente do Conselho Europeu, o português António Costa, considerou hoje que o fim da "ditadura de Assad" é uma "nova oportunidade de liberdade e de paz para o povo sírio".
Portugal afirmou hoje que, tal como os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria, defendendo que “o fim inominável” do regime sírio do Presidente Bashar al-Assad “conduza a uma transição pacífica”.
Bashar al-Assad governou a Síria com mão de ferro durante 24 anos e reprimiu com extrema violência uma revolta pró-democracia em 2011, que virou uma das guerras mais sangrentas do século. Pai de três filhos, assumiu o poder em 2000, sucedendo ao pai Hafez al-Assad.
Na Síria, por agora, é a hora de Tahrir al-Sham, o grupo sunita liderado por Abu Mohammad al-Jolani, um chefe de guerra, formado na Al-Qaeda, mas que se metamorfoseou com inteligência estratégica para negociar com o Ocidente. Há especulações sobre poder ter sido atingido em algum dos bombardeamentos
A Rússia alertou hoje para o destino que terão as bases militares que mantém na Síria, a aérea de Hmeimim e a naval de Tartus, após a queda do regime sírio e a tomada de Damasco pelas forças rebeldes.
A aliança rebelde síria liderada por grupos islamitas anunciou que tomou o controle de Damasco, numa ofensiva relâmpago, e a queda do regime de Bashar al-Assad, que segundo o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fugiu do país depois de perder o apoio da Rússia.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, "fugiu" da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou hoje o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou para a proteção dos civis na Síria, onde os rebeldes estão a conduzir uma ofensiva relâmpago, com o apoio da Turquia.
O Líbano informou hoje que vai encerrar todos os postos fronteiriços terrestres com a Síria, com exceção do principal, que liga Beirute à capital síria, Damasco.
O Iraque vai organizar uma conferência internacional a realizar em Bagdad sobre o conflito armado na vizinha Síria, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Fuad Hussein.
Cerca de 280 mil pessoas foram deslocadas na Síria desde 27 de novembro devido aos combates entre rebeldes e as forças sírias, resultado do avanço meteórico de grupos islamistas, declarou hoje a ONU.
O líder dos rebeldes sírios liderados pelos extremistas islâmicos do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) prometeu hoje que "não haverá vingança" após a tomada da 'cidade-chave' de Hama, onde o exército sírio esmagou uma revolta da Irmandade Muçulmana em 1982.
O grupo de rebeldes liderado por islamistas que lançou uma ofensiva relâmpago no norte da Síria está "às portas" de Hama, a quarta maior cidade do país, informou, nesta terça-feira, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a realização de exercícios navais em grande escala no mar Mediterrâneo, junto da costa da Síria, com recurso a armas hipersónicas de nova geração.
Mais de 48.500 pessoas encontram-se deslocadas das províncias sírias de Idlib e Alepo na sequência dos combates que começaram na semana passada, disse hoje o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) para o noroeste da Síria.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se hoje "alarmado com a recente escalada de violência no noroeste da Síria" e apelou a uma "cessação imediata das hostilidades", disse o seu porta-voz.
Regime de Bashar al-Assad sofreu uma ofensiva rebelde durante o fim de semana, com os jihadistas do grupo Hayat Tahir al-Sham (HTS) a apoderarem-se da cidade de Alepo.
Uma ofensiva lançada na quarta-feira por rebeldes 'jihadistas' no norte da Síria fez pelo menos 412 mortos, incluindo 61 civis, segundo um novo balanço fornecido hoje por uma organização não-governamental (ONG).