O estudo procurou medir o impacto económico potencial de um ataque causado por piratas informáticos (‘hackers’) e de outro ataque às informações guardadas na ‘cloud’ (servidores virtuais), calculando que as perdas podem variar entre os 4,6 mil milhões e os 121 mil milhões de dólares(105,5 mil milhões de euros) num caso de ataque extremo.
“Devido à dificuldade em quantificar as perdas com precisão, o número pode chegar a 121 mil milhões de dólares ou ficar limitado a 15 mil milhões”, explicou a seguradora Lloyd’s, que apresentou o estudo, citada pela AFP.
Para efeito de comparação, o furacão Sandy, o segundo mais destruidor desde que começaram os registos, gerou perdas económicas avaliadas entre os 50 e os 70 mil milhões de dólares.
Os valores apresentados incluem os gastos de recuperação dos sistemas e os prejuízos causados durante um ano pela perda ou atraso nas operações informáticas que sustentam a grande maioria das empresas.
“Estima-se que até 2016 os ataques cibernéticos tenham custado cerca de 450 mil milhões de dólares às empresas em todo o mundo”, acrescenta o relatório hoje publicado.
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