O secretário-geral da agência espacial da China, Tian Yulong, falou pela primeira vez sobre a possível base lunar aos meios de comunicação social estatais chineses. A informação foi confirmada hoje pelo porta-voz da ESA, Pal Hvistendahl.
“Os chineses têm um programa muito ambicioso para a lua já preparado. O espaço mudou desde a corrida espacial nos anos 60. Reconhecemos que para explorar o espaço para fins pacíficos temos de cooperar internacionalmente”, disse o porta-voz da ESA, que associa 22 países.
O diretor-geral da ESA, Johann-Dietrich Woerner, descreveu o projeto “Moon Village” (“Aldeia da Lua”) como um potencial passo internacional para futuras missões tripuladas a Marte e uma oportunidade para desenvolver o turismo espacial ou a mineração lunar.
A China chegou relativamente tarde às viagens espaciais, com um primeiro voo tripulado em 2003, mais de 42 anos depois do primeiro cosmonauta russo ter orbitado a Terra, mas tem vindo a apostar no desenvolvimento do seu programa.
Na quinta-feira, a Administração Espacial Nacional da China lançou uma nave não tripulada para acoplar na estação espacial chinesa, atualmente desocupada.
O intuito é lançar uma missão para recolher amostras da lua até ao final de 2017, e em 2018 conduzir a primeira missão para o lado mais distante da lua e trazer amostras de minerais.
A China foi excluída da Estação Espacial Internacional devido principalmente à legislação dos Estados Unidos que proíbe a cooperação devido ao programa espacial chinês ter fortes conexões militares.
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