Dispondo de uma capitalização de 100 milhões de euros, o fundo irá centrar-se na redução das emissões de gases com efeito de estufa e na promoção da eficiência energética nos setores da eletricidade, dos transportes, da agricultura, da indústria transformadora e dos imóveis na União Europeia (UE), segundo um comunicado do executivo comunitário.
O BEE - que deverá estar operacional no próximo ano e associa financiamento público e capital de risco a longo prazo - irá apoiar empresas europeias inovadoras no desenvolvimento “de tecnologias radicalmente novas no domínio das energias limpas e a assegurar a sua introdução no mercado”, refere um comunicado.
Metade do capital do fundo será assegurada pela Breakthrough Energy e a outra metade pelos instrumentos financeiros com partilha de riscos InnovFin, financiados pelo programa Horizonte 2020.
“Temos que reduzir as emissões, até chegarmos às emissões zero, e a resposta para isso é a inovação”, disse Bill Gates, após a assinatura do memorando de entendimento que lançou hoje o BEE.
“Aqui na Europa há muitos cientistas com boas ideias e queremos encontrá-los”, sublinhando que o novo tipo de financiamento é “uma parceria público-privada”.
Por seu lado, o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, salientou que “a parceria entre a UE e Bill Gates é o caminho para o futuro”.
O BEE é um projeto-piloto que poderá ser alargado a outras áreas.
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