O anúncio é mais um grande movimento do setor e ocorre poucos dias após a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft.

A Bungie "continuará a operar independentemente" da Sony Interactive Entertainment (SIE), subsidiária de jogos eletrónicos do conglomerado japonês, após a conclusão da transação, de acordo com o comunicado.

Ironicamente, em 2000, a Microsoft tinha adquirido esta empresa quando estava prestes a lançar o seu principal jogo, "Halo", que desde então vendeu 80 milhões de cópias.

Em 2007, a Bungie recuperou a sua independência, mas a Microsoft manteve os direitos do franchise "Halo", cujo lançamento mais recente, "Halo Infinite", decorreu em dezembro passado.

Em 2020, rumores de uma nova abordagem da Microsoft surgiram no mercado, a ponto de o CEO da Bungie, Pete Parsons, negar publicamente a hipótese de uma segunda aquisição.

O outro grande jogo desenvolvido pela Bungie, com sede em Bellevue (estado de Washington), é "Destiny", um videojogo de grande popularidade, de combate single e multiplayer online, lançado em 2014.

Para este título, a Bungie tinha concluído um acordo de distribuição com a Activision, que terminou em 2019 e não foi renovado, deixando a editora novamente responsável pela sua comercialização.

A aquisição anunciada nesta segunda-feira "é um passo importante na nossa estratégia para alcançar um público muito maior com a PlayStation", disse Jim Ryan, CEO da Sony Interactive Entertainment, citado no comunicado.

Principal empresa do mundo do setor de videojogos a nível de faturamento, a Sony supervisiona o desenvolvimento e o marketing da consola PlayStation, que vendeu mais de 500 milhões de cópias de todos os seus modelos desde 1994.

A Sony também controla uma série de estúdios que desenvolvem títulos para a seu consolo.

Em 2014, o grupo japonês lançou um serviço de videojogos online por assinatura, chamado PlayStation Now, mercado no qual também concorre com Microsoft e Nintendo.