"A nossa investigação não revelou qualquer prova de parcialidade política sistemática na seleção, ou no destaque das publicações que figuram na lista de assuntos do momento", disse o assessor-geral do Facebook, Colin Stretch, numa carta em que respondia a uma pergunta do senador republicano John Thune, que integra a Comissão do Comércio.
"A nossa análise indicou que as taxas de inclusão de temas conservadores e liberais nas histórias em destaque eram praticamente idênticas", acrescentou Stretch. Além dos resultados do estudo, a empresa anunciou "várias mudanças" no funcionamento das suas equipas de revisão. O pessoal será submetido a mais controlos e a mais supervisão para "minimizar o risco" de enviesamento, nos casos em que uma avaliação humana é necessária. "Queremos que as pessoas tenham a certeza de que a nossa comunidade inclui todos os pontos de vista", insistiu Stretch.
Na semana passada, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, convocou uma reunião na sede californiana da empresa, após a publicação, no site de tecnologia Gizmodo, de acusações de que a rede social omitia artigos com pontos de vista conservadores na sua seleção de histórias mais populares, na barra lateral da página. Zuckerberg garantiu que os conservadores representam uma parte importante da rede social.
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