O gigante tecnológico norte-americano também publicou na imprensa tradicional britânica um anúncio no qual dá conselhos sobre como detetar estas notícias falsas [fake news].
O anúncio aconselha os leitores a serem "céticos quanto aos títulos" das notícias e pede-lhes para "observarem com atenção o URL" [a morada digital onde está alojada a página de Internet].
Os anúncios começaram a sair em jornais tradicionais de papel como o The Times, o The Guardian e o Daily Telegraph.
Os conselhos do Facebook para ajudar os leitores a detetar as notícias falsas incluem: "seja cético quanto aos títulos", "olhe com atenção para a URL [morada da página], "investigue a fonte", "tenha atenção a uma formatação incomum [das páginas web]", "leve em consideração as fotos”, "confirme a data", "leia outros testemunhos", "Esta peça é uma piada [ou uma sátira]?".
A companhia também afirmou que tem vindo a fazer progressos no sentido de detetar com mais eficácia as contas de Facebook que divulgam notícias falsas.
Um dos diretores do Facebook para o Reino Unido, Simon Milner, disse à agência AP que a plataforma quer ir "à raiz do problema" e que está a trabalhar com organizações externas - a Full Fact e a First Draft - para verificar factos e analisar conteúdos relacionados com as legislativas britânicas de 08 de junho.
"O Facebook está a fazer tudo ao seu alcance para lidar com o problema das notícias falsas", disse Milner.
Analistas do fenómeno político e mediático atribuem às notícias falsas alguma influência nos resultados do referendo britânico sobre a saída da UE (Brexit) e nas eleições presidenciais norte-americanas.
A companhia norte-americana vai começar a descer no ranking de popularidade [que por sua vez determina a sua disseminação] as peças que as pessoas tendem a ler, mas que não partilham.
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