Em termos práticos, no final da publicação de uma notícia surge uma caixa onde é perguntado ao utilizador: “até que ponto considera que a linguagem utilizada  no título deste link é enganadora?”. As respostas possíveis são “nada”, “ligeiramente”, “um pouco”, “muito” e “completamente".

O Facebook confirmou entretanto ao TechCrunch que isto é de facto uma iniciativa oficial, mas não avançou detalhes sobre de que forma estes dados são retidos e utilizados depois.

A rede social tem vindo a fazer um esforço para diminuir o “clickbait” - conteúdo sensacionalista ou provocador, cujo principal objetivo é atrair a atenção e cliques.

Agora, alia a esse esforço este inquérito de qualidade sobre o que cai no feed de notícias.

Uma das primeiras pessoas visadas nesta iniciativa do Facebook foi Chris Kewson, da startup de media Billy Penn.

O Facebook está no centro da polémica sobre as notícias falsas, com os media a questionarem o papel da rede social na disseminação deste tipo de conteúdos durante a campanha eleitoral norte-americana. 

Após as eleições de 8 de novembro, Mark Zuckerberg reiterou o compromisso da empresa em “limpar” a rede social de informações falsas.

“Estamos a trabalhar neste problema (informação enganadora) há muito tempo e levamos esta responsabilidade a sério”, pode ler-se na sua publicação. O líder da rede social lembrou que este é um problema “complexo”, e que o conteúdo identificado como sendo spam, clickbait ou falso é penalizado, o que faz com que seja menos divulgado na rede.

Entre as prioridades do Facebook nesta matéria está: uma maior capacidade de detetar estes conteúdos falsos, tornar mais fácil a denúncia destes conteúdos pelos utilizadores, garantir que existe verificação de uma terceira parte, criar avisos para quando as pessoas leem ou partilham notícias falsas, garantir maior qualidade nos artigos relacionados, diminuir o spam, e manter a comunicação aberta com jornalistas e outras indústrias de media.

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