A iniciativa dos dois grupos, que controlam o essencial dos fluxos de publicidade na internet, pretende abalar economicamente uma indústria que se alimenta com frequência de informações sensacionalistas e muitas vezes falsas.
"Vamos começar a proibir a publicidade do Google em conteúdos enganosos, da mesma maneira como já proibimos a publicidade mentirosa", afirma o Google num comunicado enviado à AFP.
"No futuro, vamos restringir a veiculação de anúncios em páginas que deturpam, distorcem ou escondem informações sobre os seus editores, conteúdos ou o objetivo básico do proprietário do site", completa a nota.
Numa entrevista à BBC, o CEO do Google, Sundar Pichai, reconheceu que "vários incidentes" já haviam sido registados com sites denunciados por difundir informações falsas e que a empresa não havia tomado as decisões corretas. "Este é um momento de aprendizagem para nós e vamos, definitivamente, trabalhar para corrigir", disse.
O Facebook implementará a mesma política. "Nós não integramos nem exibimos publicidade em aplicações ou sites de conteúdo ilegal, enganoso ou mentiroso", afirmou a empresa em comunicado.
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