A ação foi apresentada na passada sexta-feira, 17 de agosto, por Napoleon Patacsil, um morador de San Diego que pretende ser indemnizado por danos não especificados por ter tido o seu posicionamento monitorizado, mesmo desativando a função "Location History" (Histórico de Localização), o que é uma violação das leis de privacidade do estado da Califórnia.
De acordo com a queixa "a Google informou que um utilizador pode desligar a 'Location History' a qualquer altura" e que com essa função desativada "os locais onde se dirigir não serão armazenados". Contudo, o que queixa apresentada ao tribunal federal de São Francisco defende é "que isso não é verdade".
O processo vem no seguimento de um artigo publicado pela Associated Press a 13 de agosto que alertava para o armazenamento dos dados de localização dos utilizadores sem o seu consentimento. Esta intrusão foi confirmada por investigadores da Universidade de Princeton.
Citado pela Reuters, Patacsil afirma que o "principal objetivo" da Google era o de "monitorizar subrepticiamente" utilizadores de telefone e deixar aplicações terceiras fazer o mesmo. O queixoso refere ainda que a Google rastreou ilegalmente tanto o seu smartphone Android como, mais tarde o seu iPhone, onde fez o download de algumas aplicações da empresa.
Confrontada com este processo, a gigante de Menlo Park recusou-se a prestar declarações. Contudo, a secção de ajuda do seu website sofreu uma alteração e agora diz que desligar a "Location History" "não afeta outros serviços de localização" e que alguns dados de localização poderão ser coletados através de outros serviços.
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