Um foguete Falcon 9 da empresa descolou de Cabo Cañaveral, na Flórida, por volta das 22h30 (hora local) desta quinta-feira, 23 de maio.

Os satélites usam os seus próprios propulsores para se posicionarem numa órbita relativamente baixa, a 550 km.

Inicialmente, o lançamento estava previsto para a semana passada, mas foi adiado devido à necessidade de atualizações de software.

Cada satélite pesa apenas 227 quilos e foi construído em Redmond, na região de Seattle.

A empresa do magnata Elon Musk, que lidera a corrida espacial privada no que diz respeito ao lançamento de foguetes, procura cimentar a sua posição no futuro mercado espacial de Internet.

Musk espera captar entre 3% e 5% do futuro mercado global, o que poderá render à SpaceX 30 mil milhões de dólares ao ano, dez vezes mais do que arrecada com o lançamento de foguetes.

A SpaceX obteve aprovação do governo dos Estados Unidos para lançar até 12 mil satélites, em diferentes níveis de órbita, mas Musk avaliou na véspera que mil serão suficientes para que o sistema seja "economicamente viável".

Starlink começará a funcionar assim que forem ativados 800 satélites, o que exigirá uma dúzia de lançamentos.

"Acredito que dentro de um ano e meio, talvez dois, se as coisas correrem bem, é provável que SpaceX tenha mais satélites em órbita que todos os demais satélites combinados", disse Musk na semana passada.

Atualmente, há cerca de 2.100 satélites ativos a orbitar o nosso planeta, além de milhares já inativos.

Para receber o sinal de Internet da SpaceX os utilizadores vão precisar de uma antena que "basicamente se parece com uma pizza média", revelou Musk.

Para reduzir o risco de acidente com outros satélites, cada equipamento da Starlink contará com tecnologia contra colisão, segundo SpaceX.

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